Um dos reforços do Ceará na janela de transferências recém-encerrada, o lateral-esquerdo Eric foi apresentado ontem à tarde, em Porangabuçu, revelou que sonhava em atuar no futebol nordestino e garantiu que o clube disputa a taça da Série B do Campeonato Brasileiro.
O defensor de 24 anos, que ainda não estreou pelo Alvinegro, ainda explicou a saída do Vila Nova, citando que teve um atrito internamente. Ele chegou ao Vovô com contrato até a metade de 2025, emprestado pelo Jacuipense-BA.
“É o Ceará, né? Era um sonho meu jogar no Nordeste. No Vila Nova, acabei tendo atrito com algumas pessoas do clube. Não foi devido ao Ceará que saí do Vila. Prefiro não falar (o motivo do atrito), pela questão do profissionalismo. Tento evitar a todo custo polêmicas”, desconversou o camisa 14.
“O Ceará briga por título. Faltam muitos jogos ainda. Nossa conta é uma pontuação para brigar pelo título e, consequentemente, virá o acesso", assegurou Eric.
E a busca pelo troféu passa diretamente pelo duelo contra o Operário-PR, no próximo domingo, 8, às 16 horas, na Arena Castelão, pela 25ª rodada. O Ceará tenta ampliar a sequência invicta para reduzir a distância para o G-4.
"O Operário foi um adversário que enfrentei enquanto estava no Vila Nova. É um adversário muito difícil. Vamos precisar do apoio da torcida, do Castelão lotado para poder enfrentar o Operário e sair com os três pontos. […] Estamos com uma semana aberta e o (Léo) Condé gosta muito de utilizar essas semanas para trabalhar bastante. Estamos aproveitando. Com o apoio da torcida, vamos fazer um bom jogo e sair com os três pontos do Castelão”, iniciou.
Eric ainda comentou sobre a polivalência, citando que pode atuar em cinco funções em campo. Na lateral, o camisa 14 disputará posição com Matheus Bahia.
“Tem uns três anos que virei lateral-esquerdo. Antes disso, era volante. Esse ano, pelo Vila Nova, por exemplo, nas semifinais da Copa Verde e do Estadual, joguei de ponta-esquerda, fazendo dobra com o lateral. Também cheguei a entrar como meia-esquerda e como volante. Lá, variei nessas posições. Posso até atuar de zagueiro também, fico confortável”, explicou.
O Alvinegro será o sétimo clube na carreira do lateral-esquerdo. Irmão de Raniele, volante do Corinthians, contou durante a coletiva sobre a proximidade com o irmão e a influência do pai para os filhos entrarem no futebol.
“Meu pai me influenciou, influenciou meu irmão. Ele era um craque, foi o verdadeiro craque da família. Não chegou a jogar profissionalmente, antigamente era uma dificuldade absurda, principalmente no interior da Bahia, onde não tinha nada. Da minha cidade, saiu eu, meu irmão (Raniele, do Corinthians) e acho que mais um jogador profissional. Foi uma dificuldade absurda. Ele (meu pai) sempre tentou nos colocar ao máximo para praticar e amar o esporte. Amamos e fazemos isso até hoje. Aquilo que amávamos fazer, virou nosso trabalho e é gratificante”, contou.