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Paris-2024: Brasil tem dia com bicampeões paralímpicos na natação e no judô
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Paris-2024: Brasil tem dia com bicampeões paralímpicos na natação e no judô

Alana Maldonado, do judô, e Talisson Glock, da natação, faturam título paralímpico pela segunda vez e levam Brasil ao topo do pódio na sexta-feira, 6
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06.09.24 -  ALANA MALDONADO Jogos Paralímpicos Paris 2024 - Arena Champ de Mars- judo (Foto: Alexandre Schneider/CPB)
Foto: Alexandre Schneider/CPB 06.09.24 - ALANA MALDONADO Jogos Paralímpicos Paris 2024 - Arena Champ de Mars- judo

Na reta final dos Jogos Paralímpicos de Paris-2024, o Brasil teve uma sexta-feira, 6, com dois ouros, que garantiram o bicampeonato de Talisson Glock na natação e de Alana Maldonado no judô. No total, foram oito medalhas conquistadas ontem, totalizando 70 na atual edição.

Nas águas, Talisson Glock ganhou o ouro na prova dos 400m livre da classe S6 (limitação físico-motora). O brasileiro dominou a prova desde o início. No fim, acabou pressionado pelo italiano Antonio Fantin, medalha de prata, o que não impediu o bicampeonato. Ele fechou os 400m em 4min49seg55.

"Eu fico muito, muito feliz com o que eu tenho feito aqui nessa competição. Foi muita entrega, muita dedicação. Melhor recorde pessoal", celebrou o nadador.

Gabriel Bandeira, conhecido como Flag Bill, subiu ao pódio com a prata nos 100m costas S14 (deficiência intelectual).

No judô, Alana Maldonado garantiu o bicampeonato paralímpico da categoria até 70kg da classe J2 (atletas que conseguem definir imagens). Ela ganhou o ouro ao bater a chinesa Yue Wang na final.

Brenda Freitas também disputou uma final, na categoria até 70kg, classe J1. A brasileira fez um combate disputado, mas perdeu para a chinesa Li Liu, ficando com a prata.

O dia também teve bons resultados do Brasil no atletismo. Já ão 30 medalhas na modalidade, o segundo melhor desempenho em uma única edição, atrás apenas do Rio de Janeiro em 2016, quando foram 33. Zileide Cassiano da Silva conquistou a prata no salto em distância, classe T20, em prova vencida pela polonesa Karolina Kucharczyk, atual recordista mundial e paralímpica.

O mesmo desempenho foi obtido por Thiago Paulino dos Santos, que subiu ao pódio como segundo colocado no arremesso de peso, classe F57 (competem sentados).

Antônia Keyla levou a medalha de bronze na final dos 1500m T20 (deficiência intelectual). Ela cravou o tempo de 4min29s40, o novo recorde das Américas.

Já no halterofilismo, Maria de Fátima Castro levou o bronze na categoria até 67kg. A atleta alcançou um levantamento de 133kg, sendo superada pela chinesa Yujiao Tan, com 142kg (novo recorde mundial) e a egípcia Fatma Elyan, com 139kg.

O resultado garantiu à Maria o recorde das Américas. A melhor marca continental anterior era da mexicana Amalia Perez Vazques, que suportou 132kg em junho deste ano, em etapa da Copa do Mundo na Geórgia.

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