A participação do Brasil na fase final da Copa Davis rendeu vitória sobre a Bélgica, mas não garantiu vaga nas quartas se final. Com o triunfo por 2 a 1, em Bolonha (Itália), a equipe nacional torce por vitória de 3 a 0 dos italianos sobre os Países Baixos para avançar em segundo no Grupo A.
O Brasil chegou à terceira rodada com chances remotas de classificação. Precisava vencer a Bélgica — de preferência por 3 a 0. Isso porque os tenistas brasileiros haviam perdido por 2 a 1 tanto para a Itália, atual campeã da Davis, quanto para os Países Baixos.
E quem começou correspondendo à expectativa foi o jovem João Fonseca, de 18 anos. Número 158 do mundo, ele derrotou o 194º, Raphael Collingnon, por 2 a 1, parciais de 6/3 6/7 (7/2) 6/3. Foi a segunda vitória da esperança do tênis brasileiro no torneio. Na rodada anterior, ele venceu Botic van de Zandschulp, número 68 do mundo.
Depois, foi a vez de o cearense Thiago Monteiro se superar. Número 76 do ranking da ATP, ele venceu o 72 do mundo, Zizou Bergs, de virada, por 6/4, 6/7 [5/7], 5/7.
No jogo final do confronto, o Brasil precisava da vitória para ter melhor média de games que a Bélgica. Mas Rafael Matos e Felipe Meligeni perderam por 2 a 1, parciais de 6/3, 3/6 e 6/4.
Se os Países Baixos vencerem a Itália, os dois avançam. Se os donos da casa vencerem por 2 a 1, a decisão de vaga vai pela média de games vencidos — critério que já elimina o Brasil, por ter desempenho pior que a Bélgica. Se os italianos fizerem 3 a 0 nos neerlandeses, a vaga é brasileira, já que a disputa se restringe a Brasil e Bélgica e o time nacional venceu o confronto direto.
Itália e Países Baixos duelam neste domingo, 15.