Além do título conquistado pelo Tricolor do Pici, a final do Campeonato Cearense Sub-20 entre Ceará e Fortaleza, realizada nessa segunda-feira, 30, no estádio Presidente Vargas, ficou marcada por uma briga generalizada envolvendo jogadores e membros da comissão técnica das duas equipes. O tumulto se estendeu até os torcedores nas arquibancadas.
De acordo com a súmula do árbitro da partida, Renato Pinheiro, a confusão começou quando Rangel, auxiliar do Ceará, agrediu Segundo Costa, coordenador de supervisão de base do Fortaleza, desencadeando nas cenas de violência .
Em nota, o Ceará lamentou o episódio de violência afirmou adotar medidas internas para coibir a ocorrência de casos semelhantes. O Fortaleza, por sua vez, optou por não se pronunciar sobre o caso.
Ao Esportes O POVO, a Polícia Militar do Ceará (PMCE) pontuou que o episódio terminou com quatro pessoas detidas, sendo três adultos e um adolescente. Não houve registro de nenhum ferido.
Foi justificado que a confusão demorou a ser controlada devido ao baixo número de agentes da PMCE presentes no Presidente Vargas. Entretanto, de acordo com o órgão, o número de agentes disponibilizados para garantir a segurança da partida foi baseado na recomendação do Ministério Público do Ceará (MPCE), que teria proposto portões fechados também no jogo de volta, assim como no primeiro duelo.
A Federação Cearense de Futebol (FCF) rebate que a recomendação ocorreu a pouco mais de cinco horas da partida, de modo que fechar os portões para o embate "poderia causar um tumulto ainda maior nos portões do estádio". (Com Lara Santos/Especial para O POVO)