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Em busca do acesso, Ceará enfrentará mandantes acessíveis com baixo aproveitamento em casa
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Em busca do acesso, Ceará enfrentará mandantes acessíveis com baixo aproveitamento em casa

O Vovô tem cinco vitórias seguidas em casa, mas perdeu todos os últimos três jogos longe da capital cearense. Na reta final, o Alvinegro visitará três dos piores mandantes do torneio
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FORTALEZA, CEARÁ, BRASIL - 08.09.2024: Léo Condé. Ceará x Vila Nova. Arena Castelão,  campeonato brasileiro série B. (Foto: Aurélio Alves  / O POVO) (Foto: AURÉLIO ALVES)
Foto: AURÉLIO ALVES FORTALEZA, CEARÁ, BRASIL - 08.09.2024: Léo Condé. Ceará x Vila Nova. Arena Castelão, campeonato brasileiro série B. (Foto: Aurélio Alves / O POVO)

Após a importante vitória sobre a Ponte Preta no último sábado, 12, por 1 a 0, na Arena Castelão, o Ceará terá uma semana de intervalo antes de dar continuidade na disputa da Série B do Campeonato Brasileiro. Restando sete jogos antes do fim do certame, o Vovô, que vive ótima fase como mandante, terá que se reinventar fora de casa e somar pontos para seguir sonhando com o acesso.

Serão quatro jogos longe da capital cearense antes do término da Segundona, dois deles de forma sequencial nas próximas rodadas: contra o Ituano, no sábado, 19, no Estádio Novelli Júnior, e diante do Santos, três dias depois, na Vila Belmiro. Ambas partidas ocorrem em São Paulo, o que facilita a logística de deslocamento.

Além de Ituano e Santos, o Alvinegro de Porangabuçu também visita o Botafogo-SP, na 36ª rodada, e o Guarani, no encerramento da Segundona deste ano. Estes dois clubes em questão, vale ressaltar, figuram entre os piores mandantes do torneio: a Pantera da Mogiana tem 47% de aproveitamento; o Bugre tem 44%.

O Ituano também não acumula grande rendimento em casa. O Marechal de Ferro disputou 15 partidas no Estádio Novelli Júnior e venceu sete. Nos demais confrontos, perdeu cinco e empatou três vezes, o que representa 53% de aproveitamento – o sexto pior da segunda divisão nacional. Apesar disso, a equipe paulista sofreu somente um revés nos últimos nove jogos como mandante.

Com exceção do Santos, que briga pelo título e tem o melhor elenco da competição, os outros três rivais que o Vovô tem longe da capital cearense estão na parte de baixo da tabela. O Guarani é o lanterna e precisa de um milagre para escapar do rebaixamento – existe uma alta probabilidade, inclusive, de chegar para o duelo contra o Alvinegro já sem objetivos.

O Ituano é o 18º, mas tem cenário com maior possibilidade de deixar o Z-4, ainda que não seja simples. O Botafogo-SP, na 14ª colocação, corre riscos, já que a margem em relação aos demais times que protagonizam campanha semelhante não é alta. O CRB, primeiro time da zona de rebaixamento, tem três pontos a menos que a Pantera.

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Com a vitória sobre a Ponte Preta, o Ceará encostou no Mirassol, atual quarto colocado, e diminuiu a diferença para dois pontos. Existe, portanto, a chance do time ingressar na zona de acesso na próxima rodada, oportunidade que teve em momentos anteriores e desperdiçou. Estar entre os 20 clubes da elite nacional em 2025 passa, diretamente, por vencer fora de casa.

Algo que não vem acontecendo. Afinal, o Vovô perdeu, recentemente, para a Chapecoense (2 a 1), Coritiba (3 a 1) e Sport (2 a 1) como visitante. De acordo com a projeção do Departamento de Matemática da UFMG, a margem de 64 pontos equivale a 99% de chance de acesso.

Ou seja, das sete partidas que tem antes do fim da Segundona, o Alvinegro precisa de cinco vitórias e um empate para alcançar o prognóstico. Em casa, onde acumula cinco vitórias seguidas, o Ceará ainda encara o Paysandu, Avaí e América-MG.

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