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Amuleto da torcida: Ceará tem 100% de aproveitamento na Série B com uniforme roxo
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Amuleto da torcida: Ceará tem 100% de aproveitamento na Série B com uniforme roxo

A camisa tem recriado uma relação forte com a torcida, que se apegou e tem boas lembranças com a cores
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FORTALEZA, CEARÁ, BRASIL - 08.09.2024: Aylon. Ceará x Vila Nova. Arena Castelão,  campeonato brasileiro série B. (Foto: Aurélio Alves  / O POVO) (Foto: AURÉLIO ALVES)
Foto: AURÉLIO ALVES FORTALEZA, CEARÁ, BRASIL - 08.09.2024: Aylon. Ceará x Vila Nova. Arena Castelão, campeonato brasileiro série B. (Foto: Aurélio Alves / O POVO)

Qualquer mínimo detalhe pode se tornar superstição no futebol. Para o torcedor do Ceará, que segue sonhando com o acesso para a Série A de 2025, uma camisa virou amuleto da sorte e esperança por resultados positivos — e carrega também boas memórias de um passado recente.

Relembrando as cores roxas do Rio Branco, clube que originou o Ceará Sporting Club, a “Nação Alvinegra”, terceiro uniforme de 2024, tem criado uma mística para embalar os torcedores nesta reta final de Segundona.

Vestindo este kit, o Vovô tem três vitórias em três jogos — contra Vila Nova, Brusque e Ponte Preta —, todas jogando diante de sua torcida, e 100% de aproveitamento. Desde que a "Nação Alvinegra" estreou em campo, a equipe só atuou uma vez com uniforme diferente e perdeu para o Sport, no Recife. É um detalhe que certamente não influenciou no resultado, mas reforçou a sua mística com o torcedor.

Para além das vitórias, que são de suma importância para alcançar o objetivo ao final do campeonato, os embates em que a camisa roxa se fez presente também trazem outros números positivos. O time comandado por Léo Condé não tomou gols e balançou as redes seis vezes na sequência de três jogos.

A realidade é que o uniforme pouco influencia nos resultados obtidos pelo Ceará, que já possuía uma das melhores campanhas como mandante antes mesmo da estreia do seu terceiro kit. No entanto, a camisa tem recriado uma relação forte com a torcida, que se apegou e tem boas lembranças com a cores.

Arrancada em 2015

Quando se fala em arrancada, Ceará, Série B e uniforme roxo, o torcedor tem lembranças e fortes emoções. Há quase 10 anos, o Alvinegro de Porangabuçu escapava de um inédito rebaixamento para a Série C na última rodada com um amuleto em comum com o elenco de 2024: a camisa roxa.

Com a mesma ideia de homenagear o Rio Branco, o kit roxo de 2015 estreou na vitória sobre o Boa Esporte, no estádio Presidente Vargas. A partir daí, foram cinco vitórias em sete partidas, sequência essencial para livrar o Ceará do descenso naquele ano.

Para o torcedor alvinegro Lucas Farias, de 22 anos, a camisa roxa ficou bastante marcada em sua memória, principalmente pelo seu time ter “contrariado todas as possibilidades” naquela reta final. “Como esquecer dos quase 90% de chance de rebaixamento e das noites no PV com aquela blusa linda?”, relembra Farias.

E falando em probabilidade, o Ceará vive a expectativa de aumentar as suas na briga pelo acesso para a Série A. Após a vitória sobre a Ponte Preta, no último sábado, 12, as chances de acesso ficaram em 18,7%, número baixo, visto que o final do certame se aproxima.

Diante da improbabilidade, Farias recorda do cenário de 2015 e ainda acredita na subida de divisão ainda nesta temporada. “O acesso seria a prova cabal da mágica que a camisa é capaz de fazer. Eu acredito”, pontuou.

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