O Comitê Olímpico do Brasil (COB) anunciou nesta quarta-feira, 16, que vai destinar R$ 265 milhões para investimento em projetos das Confederações Brasileiras Olímpicas em 2025. A quantia indica um recorde desde a criação da Lei das Loterias (antiga lei Agnelo/Piva), em 2001, e um aumento de 17,8% em referência ao ano passado.
A proposta de distribuição de recursos e o orçamento final para o primeiro ano do ciclo olímpico ainda passará por aprovação do Conselho de Administração de Assembleia do COB. A definição está prevista para dezembro.
A proposta da distribuição leva em consideração 13 critérios, sendo 11 de caráter esportivo e dois relacionados à gestão. A Lei 13.756/18 destina ao COB cerca de 1,7% do resultado da arrecadação bruta dos concursos de prognósticos e da loteria federal.
"Graças à política de austeridade da entidade e aos recursos assegurados por meio da Lei das Loterias, o COB vem investindo no esporte olímpico de forma contínua e crescente. Nunca o Comitê Olímpico do Brasil investiu tanto em esportes como agora. Desde 2017, o recurso para as modalidades aumentou todos os anos", disse o presidente do COB, Paulo Wanderley.
Em relação às cinco novas modalidades do Programa Olímpico, a entidade adotará o mesmo critério de ciclos anteriores, com as confederações recebendo no primeiro ano os valores do piso da distribuição, sendo metade do piso descentralizado e a outra metade aplicada pelo COB prioritariamente na modalidade, conforme planejamento e potencial de classificação para os Jogos de Los Angeles-2028.
Dessa forma, dos R$ 265 milhões que serão repassados diretamente às Confederações, cerca de R$ 17,9 milhões deverão ser encaminhados especialmente para projetos de preparação de atletas e equipes de beisebol/softbol, críquete, flag football, lacrosse e squash.
Diante desta política de investimentos, a estimativa é que mais de 85% da verba das loterias seja alocada diretamente em ações esportivas. A liberação de recursos para novos projetos está sempre condicionada à prestação e também à aprovação das contas dos projetos que já foram desenvolvidos.
Ainda neste ano, a entidade anunciará a estimativa de arrecadação total da Lei das Loterias, que inclui além dos recursos ordinários, o orçamento para projetos extraordinários para a preparação das modalidades esportivas.
Além dos valores das loterias assegurados por lei, o esporte olímpico tem garantido para o novo ciclo olímpico um aporte da Caixa e das Loterias Caixa de R$ 160 milhões, no maior patrocínio da história do COB.
Atletismo - R$ 9.004.540,59
Badminton - R$ 5.614.136,39
Basquete - R$ 6.103.845,62
Beisebol e Softbol - R$ 3.581.081,08
Boxe - R$ 9.512.645,53
Canoagem - R$ 11.059.222,66
Ciclismo - R$ 7.621.547,57
Críquete - R$ 3.581.081,08
Desportos Aquáticos - R$ 11.070.162,50
Desportos na Neve - R$ 8.123.480,41
Desportos no Gelo - R$ 5.138.805,02
Escalada - R$ 4.956.689,50
Esgrima - R$ 5.340.972,57
Flag Football - R$ 3.581.081,08
Ginástica - R$ 15.241.679,44
Golfe - R$ 4.813.078,02
Handebol - R$ 5.353.816,72
Hipismo - R$ 10.417.513,80
Hóquei sobre Grama - R$ 4.810.891,04
Judô - R$ 11.508.733,18
Lacrosse - R$ 3.581.081,08
Levantamento de Pesos - R$ 6.512.289,58
Pentatlo Moderno - R$ 4.964.812,55
Remo - R$ 5.822.831,50
Rugby 7 - R$ 5.879.249,73
Skateboarding - R$ 10.411.464,11
Squash - R$ 3.581.081,08
Surfe - R$ 10.303.743,67
Taekwondo - R$ 7.228.159,99
Tênis - R$ 6.408.217,25
Tênis de Mesa - R$ 7.041.225,54
Tiro com Arco - R$ 5.894.694,27
Tiro Esportivo - R$ 4.767.220,94
Triathlon - R$ 6.715.053,57
Vela - R$ 8.346.295,28
Vôlei - R$ 14.142.373,98
Wrestling - R$ 6.965.202,06