O executivo Geraldo Luciano comentou, em entrevista à Rádio O POVO CBN, ontem, sobre os projetos de Sociedade Anônima do Futebol (SAF) no Brasil, especialmente no Estado, visto que Fortaleza e, mais recentemente, Ferroviário entraram no movimento para modificação do modelo de gestão.
Ex-vice-presidente e ex-presidente do Conselho de Administração da SAF do Tricolor do Pici, Geraldo falou sobre a cautela no processo de transformação do clube, que ainda não vendeu percentual do patrimônio para qualquer empresa desde que realizou a transição, em setembro de 2023.
"Eu acho que existe uma preocupação da gestão hoje, com conversas, pelo que estou informado tem até um banco que está contratado para verificar possibilidades. Porque isso é realidade, o futebol ficou muito caro, o investimento é muito alto, e o Fortaleza tem dado muito certo até agora, mas, no mundo de hoje, as razões que levaram um clube a chegar onde chegou não são as mesmas em relação ao futuro. O Fortaleza tem que estar atento em relação ao que vem pela frente", pontuou.
Com o nome recentemente vinculado ao Tubarão da Barra após empresa da qual é sócio ser contratada para fazer a assessoria jurídica do processo de transformação em SAF, Geraldo Luciano comentou sobre a sua atuação e o andamento do projeto.
"O Ferroviário recebeu uma proposta de um grupo estrangeiro para aquisição. E, sabendo que a gente tinha participado da parte jurídica, da aprovação de SAF, das adaptações de estrutura, fomos solicitados a participar desse processo, estamos participando. É ainda embrionário, estamos na fase inicial. Eu acho que esse negócio de SAF é muito interessante, veio realmente para ficar no futebol, mas ainda é muito cedo para que a gente possa falar algo concreto em relação ao projeto do Ferroviário", argumentou.
(Com colaboração de Marcelo Bloc)