Apesar de não entrar em campo, o Ceará terá um fim de semana importante na Série B. Quinto colocado, com 57 pontos, o time alvinegro ficará atento aos jogos dos concorrentes diretos na briga pelo acesso à elite do futebol brasileiro.
Das partidas relevantes, o Vovô focará, principalmente, em Sport x Chapecoense, amanhã, às 18h30min, na Ilha do Retiro, no Recife (PE). O Rubro-Negro, quarto lugar da Segundona, está dois pontos à frente do Ceará, o que aumenta a relevância do confronto contra os catarinenses.
Diante do cenário, o volante Richardson confirmou que o elenco vai acompanhar os oponentes, mas salientou que o foco principal é na partida da próxima terça-feira, 12, contra o Botafogo-SP, fora de casa, válida pela 36ª rodada.
"Nós vamos acompanhar. Vamos estar em viagem, concentração. A gente vai saber o que aconteceu nos jogos dos nossos concorrentes, mas o foco tem que ser no nosso jogo. Sabemos, sim, da possibilidade da gente entrar no G-4 nesta rodada, mas o mais importante não é nesta rodada, é na 38ª", disse o jogador, em entrevista coletiva, ontem, em Porangabuçu.
Com a "vantagem" de entrar em campo após os adversários, o Ceará pode entrar na zona de acesso à Série A ainda nesta rodada. Para isso, será preciso vencer a Pantera e torcer para que o Sport não vença a Chape. Caso os pernambucanos tropecem (empate ou derrota) e os alvinegros ganhem no interior paulista, o time de Porangabuçu conseguirá ultrapassar o rival regional.
"Temos três jogos e estamos completamente vivos dentro da competição. Como eu falei, o discurso é o mesmo: um jogo de cada vez. O jogo mais importante no momento é contra o Botafogo-SP. Temos que nos preparar bem", ressaltou Richardson.
Em campo, o time alvinegro precisará superar um desfalque importante: o meio-campista Lourenço, peça importante do time, cumpre suspensão automática e está fora do jogo.
"Lourenço é um jogador que tem sido muito importante durante toda a temporada. Tem suas qualidades tanto no jogo em si quanto na bola parada. Infelizmente o perdemos por questão de cartão, mas o professor está bem servido na posição: tem Mugni, Andrey e De Lucca", afirmou o camisa 26.
Por fim, o jogador de 33 anos falou sobre a premiação milionária que foi acertada entre diretoria e elenco em caso de acesso ao fim da temporada. Para ele, tal medida é importante como forma de incentivo, mas o principal foco tem que ser a conquista do objetivo.
"A gente não pode ser hipócrita e dizer que quando salário está atrasado, isso não influencia. Atrapalha, todo trabalhador não quer ter esse tipo de problema. As premiações são estipuladas bem antes, mas isso tem sido mais um bônus. A bonificação tende a nos deixar mais animados no pós-jogo do que no pré-jogo. A gente quer conquistar vitórias e se o presidente quiser abrir mais a mão, a gente fica feliz (risos)", finalizou.