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Fortaleza e Ceará investem em torno de R$ 120 mil para ter arbitragem de fora
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Fortaleza e Ceará investem em torno de R$ 120 mil para ter arbitragem de fora

A expectativa é que o jogo não possua interferência externa no resultado da partida, assim como no primeiro embate do ano entre as equipes, em fevereiro
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Árbitro Rodrigo José Pereira de Lima no jogo Atlético-MG x Palmeiras, na Arena MRV, pelo Campeonato Brasileiro Série A 2024 (Foto: Cesar Greco/Palmeiras)
Foto: Cesar Greco/Palmeiras Árbitro Rodrigo José Pereira de Lima no jogo Atlético-MG x Palmeiras, na Arena MRV, pelo Campeonato Brasileiro Série A 2024

Numa final de campeonato, cada detalhe pode fazer a diferença, inclusive a arbitragem. Pensando nisso, Fortaleza e Ceará, juntos, investiram cerca de R$ 120 mil, conforme apuração do Esportes O POVO, para contratar árbitros de outro Estado para a decisão do Cearense, hoje, às 16h30min, no Castelão — as equipes dividem os custos.

Deste montante, os clubes pagarão R$ 55 mil à Federação Cearense de Futebol (FCF) de taxa, além de bancar diárias, passagens aéreas e hospedagem para cada integrante da equipe do apito. Ao todo, serão 11 pessoas envolvidas na partida.

O comando do jogo ficará a cargo de Rodrigo Pereira, pernambucano e membro da Fifa. Seus assistentes serão Victor Hugo Imazu, do Paraná, e Luanderson Lima, da Bahia, também vinculados à principal entidade do futebol mundial.

Apesar de jovem (37 anos), Rodrigo já possui experiência, especialmente no futebol de Pernambuco. Nesta temporada, dos sete jogos em que atuou, cinco foram no Estadual da terra natal. Nenhuma dessas partidas gerou polêmicas relevantes.

No entanto, o mesmo não se pode dizer do responsável pelo VAR, Wagner Reway. O catarinense não costuma ser bem recebido por torcedores, jogadores e técnicos de Ceará e Fortraleza. O episódio mais recente envolvendo uma das duas equipes ocorreu em 2023.

Naquele ano, no confronto entre Fortaleza e Cruzeiro, válido pela Série A, na Arena Castelão, a diretoria do Leão ficou insatisfeita com o gol da equipe mineira, marcado por Bruno Rodrigues. A reclamação foi sobre um possível toque de mão do atacante cruzeirense no momento da finalização. Reway era o árbitro de vídeo, enquanto Sávio Pereira Sampaio atuava no campo. Ambos validaram o gol, e o Leão saiu derrotado.

A expectativa de Fortaleza e Ceará, entretanto, é de que a arbitragem não interfira diretamente no resultado da partida, como aconteceu no primeiro confronto de 2025 entre as duas equipes, no dia 8 de fevereiro, vencido por 2 a 1 pelo Vovô. Naquela ocasião, o apito ficou a cargo do paulista Matheus Candançan.

Confira escala completa da arbitragem: 

  • Árbitro: Rodrigo Jose Pereira de Lima (FIFA-PE)
  • Quarto Árbitro: Thayslane de Melo Costa (FIFA-SE)
  • Árbitro Assistente 1: Victor Hugo Imazu dos Santos (FIFA-PR)
  • Árbitro Assistente 2: Luanderson Lima dos Santos (FIFA-BA)
  • Quinto Árbitro: Gizeli Casaril (FIFA-SC)
  • Inspetor de Arbitragem: Luiz Carlos Câmara Bezerra (CBF)
  • VAR: Wagner Reway (FIFA-SC)
  • AVAR 1: Cleriston Clay Barreto Rios (MASTER-SE)
  • AVAR 2: Elmo Alves Resende Cunha (MASTER-GO)
  • Observador do VAR: Fabricio Vilarinho da Silva (CBF)
  • Quality Manager: Silvio Eduardo Silva e Silva (CBF-MA)
  • Assessor: Carlos Radmés Sousa da Silva (CBF)*

*Assessor não entra na taxa que os clubes pagarão à FCF

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