Rodrigo Caetano, coordenador executivo geral das seleções masculinas da CBF, lamentou a demissão de Dorival Júnior do cargo de treinador após a derrota por 4 a 1 para a Argentina, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo.
"Um dia difícil para mim, particularmente, não só como profissional, por mais que já tenha vivido isso em outros clubes, mas pessoalmente, pois o Dorival não é só para mim um grande treinador, é um grande amigo, tenho uma relação pessoal com ele, já de longa data, e um cara fantástico. Além de um grande técnico, ele não chegou aqui por acaso, disse o dirigente, em entrevista à TNT Sports, na sexta-feira, 28.
"Um dia muito triste. A decisão foi tomada, é realmente um cargo de confiança, que é do presidente da CBF, como seria o caso de um presidente de clubes. Por onde eu passei, eu sempre defendi que o cargo de treinador sempre deve ser dividido com o presidente do clube ou com o dono de SAF, pois é um cargo importante", completou.
O coordenador também comentou que, apesar da CBF optar por sua continuidade, ele não se isenta de responsabilidade dos maus resultados da Amarelinha.
"Essa missão eu continuo, obviamente agora numa outra situação, depois disso tudo acontecer de forma muito intensa, poder elaborar a melhor forma possível de dar continuidade e sempre alinhado com a presidência. [...] Não é porque existiu a troca e hoje eu fico que me desvincula da responsabilidade, eu também a tenho e sigo com ela. Sigo por uma decisão também do presidente, nessa missão de liderar as seleções masculinas aqui da CBF", completou.
Dorival Júnior foi demitido na tarde de sexta. O presidente reeleito da CBF, Ednaldo Rodrigues, definiu a saída do treinador Dorival Júnior durante uma reunião na sede da o, no Rio de Janeiro. Ele comandou a seleção brasileira em 16 partidas, somando campanha de sete vitórias, sete empates e duas derrotas.