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Fortaleza sofre 20 finalizações do Mirassol e foi alvo de 59 chutes rivais nos últimos 3 jogos
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Fortaleza sofre 20 finalizações do Mirassol e foi alvo de 59 chutes rivais nos últimos 3 jogos

No empate ante o Mirassol, o Leão do Pici recuou após marcar o gol e chegou a sofrer 20 chutes ao gol, sendo 13 dentro da área. Contra o Racing-ARG sofreu 24 e mais 15 ante o Fluminense
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João Ricardo tem sido bastante acionado nos jogos do Leão 
 (Foto: AURÉLIO ALVES)
Foto: AURÉLIO ALVES João Ricardo tem sido bastante acionado nos jogos do Leão

Diante do Mirassol-SP, no empate em 1 a 1, na noite de domingo, 6, o Fortaleza foi dominado pelo clube paulista após abrir o placar e chegou a sofrer 20 finalizações, sendo 13 delas dentro da própria área, até não resistir à pressão e ver o placar sendo igualado nos acréscimos da etapa final.

Somando à derrota contra o Racing-ARG (24 chutes), pela Libertadores, e a vitória sobre o Fluminense (15 chutes), pela Série A, o time de Vojvoda viu seus adversários arrematarem 59 vezes, conforme os números do Sofascore. Assim, o Leão do Pici tem uma média de quase 20 chutes contra a sua meta por partida em seus compromissos mais recentes.

Além disso, a contrapartida não acontece: nas duas primeiras rodadas do Campeonato Brasileiro de 2025, o Tricolor — que ainda não perdeu — é o time que menos finalizou e tem a menor posse de bola entre as 20 equipes.

Ante o Fluminense, na rodada inicial do Brasileirão, o Leão conseguiu ser efetivo e definiu o placar de 2 a 0 com apenas 20 minutos de jogo. Na frente do placar com uma boa vantagem, baixou as linhas e sofreu uma pressão natural, mas que chegou a 15 chutes do Tricolor Carioca.

Contra o Racing-ARG, o time cearense passou perto de sofrer uma goleada bem pior se não fosse o goleiro João Ricardo. Além do 3 a 0 do placar, o Fortaleza sofreu 24 finalizações e o camisa 1 realizou oito defesas que passaram longe de ser fáceis. No confronto, mesmo com o grande revés, o Tricolor conseguiu também atacar, arrematando 14 vezes, diferente dos jogos na liga nacional.

Dificuldade de Vojvoda e destaque de João Ricardo

No futebol, há um ditado que explica que se o goleiro vem sendo o melhor do time, algo não está certo. Contra Mirassol e Racing, o arqueiro João Ricardo somou 12 defesas, sendo oito delas em finalizações dentro de sua própria área. Assim, o defensor da meta tricolor tem sido deixado de lado na grande lista de críticas da torcida do Fortaleza, mas seu trabalho em excesso revela a fragilidade defensiva do Leão.

Nos últimos confrontos, Vojvoda não tem conseguido ajustar a equipe para fazer uma boa defesa de meta na frente da área e cortar lances de perigo. O argentino tentou jogar com quatro defensores, três defensores, com laterais, alas, além de duplas e trios de volantes, mas ainda não chegou a um denominador comum.

Ante o Mirassol, chegou a encerrar o jogo com três zagueiros, dois alas e três volantes. Ainda assim, o Fortaleza até conseguia um número alto de desarmes, mas entregava a bola sem conseguir manter a posse e permitia ainda mais pressão, com o time adversário entrando na área com facilidade. Assim sofreu o tento de empate.

“Foi um jogo com um placar justo, porque também tenho que reconhecer que o adversário provocou situações de gol, principalmente no segundo tempo. Mas também com um sabor amargo da nossa parte, porque faltava pouco para acabar a partida", avaliou Vojvoda.

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