Rodízio é a melhor estratégia para Vojvoda no Fortaleza?
clique para exibir bio do colunista
Lucas Mota é editor-chefe de Esportes do O POVO e da rádio O POVO CBN. Estudou jornalismo na Universidade 7 de Setembro e na Universidad de Málaga (UMA). Ganhou o Prêmio CDL de Comunicação na categoria Webjornalismo e o Prêmio Gandhi de Comunicação na categoria Jornalismo Impresso, e ficou em 2º lugar no Prêmio Nacional de Jornalismo Rui Bianchi
Rodízio é a melhor estratégia para Vojvoda no Fortaleza?
Num momento de instabilidade técnica e tática, com desempenhos ruins e resultados aquém do esperado, apostar em um novo time a cada adversário é o que vai fazer o Fortaleza dar a volta por cima? Entendo que não
Foto: AURÉLIO ALVES
Técnico Juan Pablo Vojvoda tem apostado em rodízio de peças no Fortaleza em busca de reação
O Fortaleza está estagnado em termos de performance. É um time desorganizado, com problemas defensivos e ofensivos — sintomas claros de uma equipe que se vê distante do equilíbrio. Em busca de reação, Vojvoda segue trabalhando com muita dedicação, mas será que a escolha pelo rodízio de peças a cada rodada é a melhor decisão?
Num momento de instabilidade técnica e tática, com desempenhos ruins e resultados aquém do esperado, apostar em um novo time a cada adversário é o que vai fazer o Fortaleza dar a volta por cima? Entendo que não.
Como Vojvoda vai conseguir a tão sonhada evolução da equipe se não há um time base? A cada mudança nos 11 iniciais, o Tricolor parece mais distante de uma reação consistente.
É difícil entender a insistência de Vojvoda no sistema de rodízio em um momento em que o time não joga bem há meses. Se a cada partida você troca peças de uma equipe já sem encaixe, como alcançar algum tipo de evolução? Ofensivamente, o Fortaleza tem enormes dificuldades para criar jogadas e envolver os adversários. A defesa é vulnerável — e só não é mais vazada porque conta com um goleiro ainda inspirado.
O rodízio, vale ressaltar, é uma marca do trabalho bem-sucedido de Vojvoda. Já o elogiei diversas vezes. Mas o fiz quando havia uma unidade, algo que hoje não existe. O artifício de trocar jogadores a cada rodada, preservando o físico e mantendo o elenco motivado, funciona quando o time está bem treinado. Nessas condições, você muda, muda, e o nível de competitividade se mantém.
No cenário atual, as mudanças constantes impactam diretamente o desempenho técnico e tático, além de afetarem a confiança do elenco.
Vojvoda tem alterado, em média, cinco jogadores do time titular a cada novo desafio. Não acredito que essa seja a melhor estratégia para um momento tão delicado dentro de campo.
Se você quer informação sobre futebol antes, durante e depois da bola rolar, é aqui mesmo. Acesse minha página
e clique no sino para receber notificações.
Esse conteúdo é de acesso exclusivo aos assinantes do OP+
Filmes, documentários, clube de descontos, reportagens, colunistas, jornal e muito mais
Conteúdo exclusivo para assinantes do OPOVO+. Já é assinante?
Entrar.
Estamos disponibilizando gratuitamente um conteúdo de acesso exclusivo de assinantes. Para mais colunas, vídeos e reportagens especiais como essas assine OPOVO +.