Com a apresentação do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) para 2025, a Prefeitura de Fortaleza prevê orçamento de R$ 14,3 bilhões, quase 9% maior do que o que está em execução neste ano.
O documento com o valor foi entregue à Câmara Municipal de Fortaleza e baliza a construção do orçamento municipal, que é entregue em outubro.
Uma das explicações para a estimativa mais elevada é o incremento de receita, sobretudo vindo da arrecadação do Imposto Sobre Serviços (ISS), que tem prognóstico de crescer 13% em 2025.
Em outra frente, nos investimentos, a previsão é chegar a R$ 1,1 bilhão em recursos, mantendo o nível observado nos últimos dois anos. Os valores dos anos anteriores foram de R$ 822 milhões em 2023 para R$ 1,2 bilhão em 2024.
Para João Marcos Maia, secretário do Planejamento, o crescimento no orçamento demonstra que a Prefeitura de Fortaleza está com as contas em equilíbrio e saúde fiscal.
“Temos uma economia aquecida, uma inflação mais controlada, um câmbio estável, e esse cenário compõe nossos estudos”, frisa.
Sobre a aplicação estimada, consulta pública realizada por meio do site Fortaleza Participa, entre 6 e 15 de março, aponta que os usuários querem a priorização de drenagem de ruas e praças, seguido dos investimentos em equipamentos de educação e saúde.
Porém, será somente no Projeto de Lei Orçamentária (PLOA) que a Prefeitura detalhará a alocação dos recursos.
Agora, a LDO é o primeiro passo na construção do Orçamento Municipal e precisa ser votada até junho. Na sequência, a LOA é entregue em outubro.
Para se ter ideia do orçamentária aplicado em 2024, em termos de comparação da proposta para 2025, a LOA foi de R$ 13,1 bilhões, representando um aumento de 22,86% a mais do que o orçamento do ano anterior.
O projeto teve como prioridade o enfrentamento das desigualdades socioterritoriais.
À frente nas ações ficaram políticas sociais, políticas para a juventude, políticas de fomento ao desenvolvimento econômico, melhorias de espaços urbanos, construção de habitações, ampliação da rede de educação, ampliação de rede de atenção primária à saúde, política da primeira infância, direitos sociais e direitos humanos.
Mas, sem suma, priorizou saúde e educação, ficando com o percentual de 27% e 25% de aplicações.