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Projeto Pipa: Defensoria Pública inaugura sala de atendimento na sede do Iprede
Farol

Projeto Pipa: Defensoria Pública inaugura sala de atendimento na sede do Iprede

O foco é o atendimento de famílias de crianças e adolescentes com neurodivergências em um ambiente exclusivo e adaptado para esse público
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SALA atenderá crianças e jovens com neurodivergência  (Foto: Samuel Setubal)
Foto: Samuel Setubal SALA atenderá crianças e jovens com neurodivergência

A Defensoria Pública do Estado do Ceará (DPCE), em uma cooperação com o Instituto Primeira Infância (Iprede), lançou nesta segunda-feira, 22, o projeto Pipa, que tem como principal objetivo um atendimento exclusivo e diferenciado para crianças e adolescentes de até 17 anos com neurodivergência e seus familiares.

Com o lançamento do projeto, a Defensoria passa a ter uma sala de atendimento na sede do Iprede em Fortaleza. Três vezes por semana, defensores públicos vão até o local para trabalhar na garantia de direitos nas áreas de saúde, educação, pensão alimentícia e guarda, além do combate à violência, bullying, cyberbullying, preconceito e descriminação.

E além dos atendimentos, os familiares de crianças e adolescentes que já são atendidos pelo Iprede serão contempladas com ações educativas. O atendimento se realizarão em espaços adaptados para o público com neurodivergência.

A defensora pública geral do Ceará, Sâmia Farias, afirma o que se percebe é que vem crescendo o número de diagnósticos e consequentemente o número de famílias que procuram a Defensoria com crianças e adolescentes neurodivergentes. “Nessa perspectiva, nós temos nossos espaços, mas muitas vezes eles não são adequados e por isso, se pensou em concentrar esse atendimento”, explica.

Farias pontua ainda que lá, vão se revezar alguns núcleos da Defensoria, como o núcleo da infância, da saúde, o núcleo de peticionamento inicial – demanda macro – para auxiliar as famílias no suporte daquilo que elas necessitam.

O projeto atenderá em torno de 600 pacientes por mês. Sulivan Mota, presidente do Iprede, conta que a demanda é antiga e que as famílias que chegam ao instituto têm as suas demandas. “Esse projeto quer ampliar ao máximo possível a conscientização dos direitos destas famílias. Não só de romper um ciclo de violência, de manter a parentalidade, mas o direito de medicamentos, de alimentos, é um mundo que se pode cumprir através do escritório da defensoria dentro do Iprede”, explica.

Para ter acesso ao atendimento, serão abertas inscrições para os interessados e a partir delas, serão conhecidas as principais demandas do público que será atendido pelo projeto Pipa.

A presidente da Associação Fortaleza Azul, Daniela Botelho, comemorou a chegada da sala de atendimento da DPCE na sede do Iprede. “Nossa associação já tinha uma parceria com a defensoria, mas não temos um espaço adequado para fazer esse atendimento. Então aqui tem um espaço maravilhoso para realizar o acolhimento dessas famílias, porque o Iprede é um lugar de acolhimento”, disse.

Com informações da repórter Taynara Lima/Especial para O POVO

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