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Dois suspeitos de matar policial são presos
Farol

Dois suspeitos de matar policial são presos

|MOTIVO | As investigações apontaram que o crime não tem motivação com a profissão de Carlos Antônio de Sousa
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Policial militar Carlos Antônio (Foto: Via WhatsApp O POVO)
Foto: Via WhatsApp O POVO Policial militar Carlos Antônio

Os suspeitos de matar o policial militar Carlos Antônio de Sousa, 45 anos, foram presos na última quinta-feira, 2, e na sexta-feira, 3. O crime aconteceu no último dia 3 de abril no bairro Parque Santa Rosa, na capital cearense.

De acordo com a Polícia Civil, o crime foi enquadrado como um latrocínio, e os investigados foram capturados no bairro Bom Jardim, em Fortaleza, e no município de Fortim, a 132,5 km de Fortaleza.

Após um mês do acontecimento do crime, a partir das investigações, ficou constatado que a morte não foi motivada por Carlos Antônio ser policial. Os suspeitos já tinham envolvimento com roubos e furtos de veículos e celulares. Um imóvel teria sido alugado para descarregar subtrações que eram realizadas pelos suspeitos.

A delegada Cláudia Oliveira, titular 11° DDHP, que esteve à frente das investigações do caso, disse que após o crime, a dupla suspeita se deslocou até o Mondubim, onde subtraiu uma moto e saíu em comboio para praticar outros tipos de crime. A Polícia possui imagens deles tentando assaltar uma mulher.

Cerca de 50 imagens apontaram um imóvel onde os autores esconderam as motos que estavam sendo usadas para assalto. Dentro do imóvel estavam mais quatro veículos e o chassi da moto que teria sido usada no homicídio do policial. Na casa também foram encontradas placas de veículos. As placas tinham sido arremessadas em um poço da casa, e um bombeiro fez um mergulho para resgatá-las.

Continuada as investigações, um dos suspeitos foi identificado a partir dos roubos de motos. Após ser identificado, buscas e apreensões foram realizadas no bairro Bom Jardim.

A polícia continuou as diligências para capturar o outro suspeito, que teria se mudado para Fortim.

O PM estava lotado na Companhia de Policiamento com Cães (CPCães) do Batalhão de Polícia de Choque (BPChoque) e era policial há 17 anos. Carlos Antônio deixou a esposa e três filhos.

 

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