O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse ontem que o governo deverá trabalhar pela inclusão das armas no Imposto Seletivo (também chamado de "imposto do pecado"), durante as negociações para a regulamentação da reforma tributária no Senado. O tributo tem como principal função sobretaxar produtos considerados prejudiciais à saúde e ao meio ambiente.
"Nossa proposta é de que volte o Imposto Seletivo sobre as armas", disse ele, em sabatina promovida pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), em São Paulo. A Câmara rejeitou, nesta semana, a inclusão de armas dentro do regime do Imposto Seletivo. "Tem muita coisa sendo discutida ainda. Tem gente que quer os ultraprocessados de volta ao Imposto Seletivo também."
Em evento em Brasília, o vice-presidente Geraldo Alckmin também criticou a retirada das armas do Seletivo. "Você colocar comida na cesta básica não é ruim. O ruim é você tirar do Seletivo arma" disse ele.