Barbara Domingos ficou na 10ª posição na final do individual geral da ginástica rítmica na Olimpíada de Paris. A competição premiou a ginasta mais completa da modalidade. Babi já havia feito história na quinta-feira, 8, ao se tornar a primeira brasileira a se classificar para a decisão por medalhas na disputa individual.
No somatório final a brasileira anotou 123.100. A medalha de ouro foi para a ginasta alemã Darja Varfolomeev (142.850). A prata ficou com Boryana Kaleyn (140.600), da Bulgária, e a italiana Raffaeli Sofia (136.300) completou o pódio com o bronze.
O primeiro aparelho em que as 10 ginastas finalistas se apresentaram foi o arco. E coube à brasileira inaugurar as apresentações. Demonstrando nervosismo, Babi fez as coreografias ao som de uma versão da música “Circle of Life”, do filme “O Rei Leão”. Ao contrário da classificatória, quando teve um desempenho excelente no aparelho, dessa vez a ginasta de Curitiba sofreu com algumas falhas durante a rotina. E obteve a nota de 29.600. Ao fim da primeira rotação ela aparecia na 10ª posição.
A segunda apresentação, com o aparelho bola, foi embalada pela canção “Je Suis Malade”, interpretada por Lara Fabian. Bárbara Domingo fez uma rotina sem erros, e levantou a arena La Chapelle. Os árbitros deram nota 33.200 e no fim da rotina ela estava em 9º lugar.
Babi abriu a terceira rotação, desta vez no aparelho maças, com uma coreografia que tinha como trilha sonora uma versão de “Garota de Ipanema”. Se na classificatória ela teve problemas no aparelho, desta vez a brasileira fez uma apresentação cravada e sem erros aparentes. E recebeu como nota 31.200, o que a deixou em 10º no resultado geral.
O último aparelho da final foi a fita. E Bárbara se apresentou ao som de uma versão da música “Bad Romance”, da multiartista norte-americana Lady Gaga. A brasileira teve problemas com a fita logo no início da rotina, e, apesar de pequenas falhas, conseguiu terminar a apresentação. No fim, obteve nota 29.100.
No sábado, 10, estão programadas as finais por equipes da ginástica rítmica. A prova não terá a participação do conjunto do Brasil, que não conseguiu a classificação para a disputa de medalhas após a ginasta Victória Borges sofrer uma contratura muscular na panturrilha. (Por Luiz Henrique Guimarães - Repórter da EBC - Rio de Janeiro)
O melhor momento da história da ginástica rítmica do Brasil não vai se transformar em pódio olímpico na competição por conjunto. A lesão de Victória Borges, uma das integrantes da equipe nacional, fez com que o país recebesse uma nota muito abaixo do padrão na rotina mista, de bolas e fitas, acabando com as chances de classificação à final da modalidade.
O conjunto do Brasil, formado por Victória, Maria Eduarda Arakaki, Deborah Medrado, Sofia Pereira e Nicole Pircio, chegou a Paris como um dos candidatos a subir ao pódio olímpico por equipes da ginástica rítmica pela primeira vez. A primeira apresentação na fase classificatória foi no conjunto simples de cinco arcos. As brasileiras tiveram uma boa exibição ao som de uma versão da música “I Wanna Dance with Somebody”, da cantora Whitney Houston. A nota de 35.950 deixou o Brasil na quarta colocação geral ao fim das 12 primeiras apresentações. Naquele momento, a classificação para a final estava encaminhada, já que avançavam as 8 melhores equipes.
Paris 2024 Olympics - Rhythmic Gymnastics - Group All-Around Qual. - Part 1 of 2 - Porte de La Chapelle Arena, Paris, France - August 09, 2024. Team Brazil performs with the hoops. REUTERS/Mike Blake
No entanto, o cenário mudou antes da segunda apresentação no conjunto misto, de três fitas e duas bolas. Uma das integrantes do quinteto, Victória Borges, sentiu uma contratura muscular na panturrilha durante o aquecimento, poucos minutos antes de entrar em quadra. A atleta subiu no tablado mancando e, mesmo com dores, fez questão de participar da rotina junto com as demais companheiras. Na ginástica rítmica não existe a possibilidade de troca de atletas por uma reserva após o início da competição.
Durante a série, Victoria não conseguiu executar os movimentos ginásticos que fazem parte da vibrante coreografia das brasileiras. Ao término da apresentação, as meninas não seguraram a emoção. Victoria precisou ser amparada para deixar o tablado. Como esperado, a nota para o conjunto do Brasil foi baixa: 24.950.
Ao fim de todas as apresentações, a equipe brasileira obteve o somatório de 60.900 e terminou na 9ª colocação, fora da zona de classificação à final. O time da Bulgária avançou como o primeiro colocado geral, com nota total de 70.400.
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