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Ministério proíbe a venda de 12 marcas de azeite; entenda
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Ministério proíbe a venda de 12 marcas de azeite; entenda

Os lotes foram considerados impróprios para o consumo por não atenderem aos critérios estabelecidos pelo Regulamento Técnico do Azeite de Oliva e do Óleo de Bagaço de Oliva
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MINISTÉRIO alerta sobre fraudes no mercado de óleos (Foto: Dusan Zidar/Reprodução/Adobe Stock)
Foto: Dusan Zidar/Reprodução/Adobe Stock MINISTÉRIO alerta sobre fraudes no mercado de óleos

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) proibiu a venda de lotes de 12 marcas de azeite de oliva considerados impróprios para o consumo, por não atenderem aos critérios de identidade e qualidade estabelecidos pelo Regulamento Técnico do Azeite de Oliva e do Óleo de Bagaço de Oliva. 

A medida faz parte de uma série de ações que visam o combate de fraudes no mercado do óleo vegetal. Confira quais são as marcas e lotes proibidos:

  • Grego Santorini: Todos os lotes
  • La Ventosa: Todos os lotes
  • Alonso: Todos os lotes
  • Quintas D’Oliveira: Todos os lotes
  • Olivas Del Tango: Lote 24014
  • Vila Real: Lotes - EV07095VR, 03559, VR04191, VR04234, VR04245, VR04257, EV07100, EV07111, EV07139, EV07145
  • Quinta de Aveiro: Lote 272/08/2023
  • Vincenzo: Lote 19227
  • Don Alejandro: Lote 19224
  • Almazara: Todos os lotes
  • Escarpas das Oliveiras: Todos os lotes
  • Garcia Torres: 24013

Vale destacar que o órgão alerta que a comercialização desses produtos configura infração grave e os consumidores que adquiriram o azeite dessas marcas podem buscar a substituição e também denunciar os estabelecimentos que ainda estão vendendo essas mercadorias no canal oficial Fala.BR.

A lista, divulgada na segunda-feira, 21, foi realizada a partir da fiscalização de amostras do produto conduzidas pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal da Secretaria de Defesa Agropecuária e analisadas no Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA).

“As análises detectaram a presença de outros óleos vegetais, não identificados, na composição dos azeites, comprometendo a qualidade e a segurança dos produtos. Os produtos também representam risco à saúde dos consumidores, dada a falta de clareza sobre a procedência desses óleos”, explicou o Ministério em nota.

Outro ponto apresentado pelo órgão foi que algumas das marcas estão com o CNPJ inaptos, baixados ou suspensos pela Receita Federal. Situação que “reforça a suspeita de fraude”.

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