O árbitro Pablo Ramon Abatti Abel, responsável por apitar a partida entre Palmeiras e Fortaleza no último final de semana, assim como Pablo Ramon, que esteve comandando o VAR do duelo, foi convidado pela Comissão Parlamentar de Apostas Esportivas a prestar depoimento.
A dupla foi afastada pela Comissão de Arbitragem da CBF no último domingo, 27, após a entidade entender que houve erro na marcação do pênalti que culminou no segundo gol do Palmeiras sobre o Fortaleza. Outros cinco árbitros que também estiveram envolvidos em lances polêmicos foram afastados e também convidados a prestar depoimento.
A Comissão Parlamentar de Apostas Esportivas tem como objetivo apurar fatos relacionados às denúncias e suspeitas de manipulação de resultados no futebol brasileiro, envolvendo jogadores, dirigentes, árbitros e empresas ligadas às bets.
No documento em que os árbitros em questão são convidados para prestar depoimento, o qual o Esportes O POVO teve acesso, está descrito que na 31ª rodada “em pelo menos três partidas, foram detectados lances em que se mostram possíveis falhas graves nos protocolos do VAR”. Além disso, afirma-se que “foram lances capitais que ajudaram a decidir os resultados das partidas”.
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Bráulio da Silva Machado (árbitro de campo) e Diego Pombo Lopez (VAR), responsáveis por Flamengo 4x2 Juventude; e Flávio Rodrigues de Souza (árbitro de campo), Rodrigo Guarizo Ferreira do Amaral (VAR) e Cláudio Rocha Filho (auxiliar do VAR), que comandaram Vitória 2x1 Fluminense, também foram convidados para depor.
“Dentro de todas as polêmicas que o árbitro de vídeo vem provocando entre as agremiações que participam da Série A e da Série B do Campeonato Brasileiro de Futebol, cabe uma discussão mais aprofundada dos métodos e critérios utilizados por essa ferramenta”, cita o senador Eduardo Girão, autor do documento, em parte da justificativa.
Com Miguel Júnior.