O senador cearense Eduardo Girão (Novo) foi candidato a presidente do Senado neste sábado, 1º. Ele recebeu 4 votos entre os 81 senadores, empatado com o senador Astronauta Marcos Pontes (PL-SP), que concorreu sem apoio do próprio partido, o PL.
Marcos do Val (Podemos-ES) e Soraya Thronicke (Podemos-MS) também registraram as candidaturas, mas retiraram os nomes da disputa durante os discursos em plenário. Em 2023, Girão também se lançou candidato a presidente do Senado, mas retirou a candidatura, para declarar apoio a Rogério Marinho (PL-RN). O eleito na ocasião foi Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Girão fez discurso duro contra Alcolumbre, a quem se referiu como "candidato do continuísmo que quer voltar". Lembrou a primeira vez em que o senador foi eleito presidente da Casa em 2019. O senador cearense lembrou o discurso no qual prometia estabelecer voto aberto nas votações no Senado. Proposta de emenda à Constituição (PEC) para isso foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), mas nunca foi pautada em plenário. O senador cearense chegou a propor o fim das emendas parlamentares, considerando-as como "desvio de função" da atividade dos parlamentares. O Congresso Nacional se tornou "balcão de emendas" e serve a "conchavo e troca de favores".
O senador cearense recebeu o apoio de mais três pares, além do seu próprio. Alcolumbre foi eleito com 73 votos.