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Pé-de-Meia: Não se brinca com dinheiro. Nem com sonhos
Farol

Pé-de-Meia: Não se brinca com dinheiro. Nem com sonhos

TCU liberou repasses do programa, estabelecendo prazo de 120 dias para inclusão dos gastos no Orçamento de 2025, que ainda tramita no Congresso
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TCU desbloqueou montante de R$ 6 bilhões do programa Pé-de-Meia (Foto: FÁBIO LIMA)
Foto: FÁBIO LIMA TCU desbloqueou montante de R$ 6 bilhões do programa Pé-de-Meia

O Pé-de-Meia é a menina dos olhos não apenas do ministro da Educação, Camilo Santana, mas deste terceiro governo do presidente Lula. Despontando com a pior aprovação na história de três mandatos, ele precisa que uma política pública de tamanho apelo popular vingue.

Quase quatro milhões de estudantes do ensino médio público, beneficiários do CadÚnico, são contemplados pela renda que o programa garante. Eles, no entanto, correram o risco de ter o pagamento suspenso. Um imbróglio que se desenhou entre o governo federal e o Tribunal de Contas da União (TCU), que havia bloqueado os repasses por operarem fora do Orçamento.

Liberados os pagamentos pela Corte, ficou estabelecido prazo de 120 dias para regularização do programa e inclusão dos gastos no Orçamento de 2025, que ainda tramita no Congresso. Mais um desgaste evitável para a conta da gestão Lula.

Desta vez, contudo, a fragilidade do governo pesou sobre uma renda que tem por objetivo a permanência de jovens na escola e a redução de desigualdades sociais. Pagamento esse que abre oportunidades outrora distantes, como não ter que trocar a sala de aula pelo trabalho informal.

Lula até disse que poderia ir "à Caixa Econômica depositar os primeiros R$ 1 mil" do Pé-de-Meia, sem deixar de reforçar que "o papel mais importante do governo é cuidar das pessoas que mais necessitam". Há de se depositar, também, zelo sobre políticas públicas que miram o sonho de famílias inteiras.

 

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