Avaliação. O presidente Lula já vinha vendo seus números, em pesquisas de opinião, derreterem desde o fim do ano passado. Apesar disso, existia uma sobra considerável quando se falava em cenário eleitoral. Março e abril de 2025, no entanto, trouxeram um cenário ainda mais complicado, como capturado pela pesquisa GenialQuaest. Embora outros levantamentos já tenham trazido um cenário similar, a pesquisa mostrou: queda na aprovação, aumento da desaprovação e diminuição do apoio a uma possível reeleição.
Entre os recortes do resultado mais recente da Quaest, talvez um dos piores baques para a gestão seja o desempenho no Nordeste. A região registrou a maior queda na aprovação dentre outras áreas do País. A desaprovação disparou nove pontos percentuais. A Datafolha, divulgada nesse sábado, 5, pode ser lida em tom de certo alívio. Mostra uma estancada na queda da popularidade, mas taxa de reprovação supera o nível de aprovação. Copo meio cheio ou meio vazio?
A um ano e meio das eleições, os resultados não parecem afetar a escolha em um eventual segundo turno. Lula ainda lidera contra adversários. Mas ficam algumas perguntas: caso os índices permaneçam, o presidente ainda terá margem para a candidatura? Essa liderança vai durar até a eleição?
O desempenho, caso siga neste rumo, deve pressionar a empreitada de enfrentar um cenário que se escreve para ser tão apertado como foi em 2022. É uma liderança, mas até quando? Vai ser o suficiente?