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Antonio Jorge Pereira Júnior: A pior corrupção de todas
Opinião

Antonio Jorge Pereira Júnior: A pior corrupção de todas

Estão arruinando vidas e reputações, caluniando pessoas honradas e inocentes, causando mortes injustas e incutindo temor na população por meio de sua implacável perseguição
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Antonio Jorge Pereira Júnior

A alegação de possíveis abusos na condução da operação Lava Jato foi usada como artifício para adulterar o sistema judicial em apoio a Lula e outros condenados. É importante lembrar que as evidências de crimes eram abundantes e que várias instâncias judiciais examinaram os casos, indo além das questões envolvendo Moro e Dallagnol. Disso resultou um aumento ainda maior na corrupção no Brasil, afetando as instituições de segurança da República.

Desde a instauração de um inquérito irregular em resposta a reportagens da imprensa que questionavam a integridade de um Ministro do STF, os líderes desta instituição têm cometido uma série de abusos e desvios cada vez mais graves, confiantes na impunidade. Utilizam o poder institucional para intimidar e prejudicar cidadãos, líderes políticos e parlamentares de diferentes linhas ideológicas, mesmo aqueles democraticamente eleitos. E fazem isso, de forma tirânica, sob o pretexto de preservar a democracia. Assim, enquanto denunciam os abusos na operação Lava Jato, não hesitam em praticar perseguições políticas sob a toga, o que é ainda mais condenável.

Em um ciclo vicioso, eles perpetuam ações ainda mais condenáveis, buscando assegurar que aqueles que são alvo de sua perseguição não alcancem posições de poder que lhes permitam realizar o tão necessário expurgo das instituições republicanas. Estão arruinando vidas e reputações, caluniando pessoas honradas e inocentes, causando mortes injustas e incutindo temor na população por meio de sua implacável perseguição.

E uma multidão insensível celebra tudo isso, como se estivesse presenciando um espetáculo de morte no Coliseu romano. Existe um claro cinismo por parte de uma parcela considerável da imprensa.

Por exemplo, recentemente, um ex-assessor de Bolsonaro foi preso sob a acusação de ter viajado ao exterior, apesar de todas as evidências indicarem sua permanência no Brasil. O ministro mandou prender baseado em notícia de jornal.

Neste mês, parlamentares brasileiros forneceram extensa documentação sobre alguns desses abusos aos órgãos de proteção dos direitos humanos na OEA.

E você, caro leitor: está contra a corrupção das instituições ou a favor apenas por conveniência pessoal?

 

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