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Antonio Jorge Pereira Júnior: Alexandre, o tirano
Opinião

Antonio Jorge Pereira Júnior: Alexandre, o tirano

Desde 2019, vivenciamos uma espécie de ditadura judicial, onde expressar uma opinião desagradável a ele pode resultar na visita da polícia e na prisão sem o devido processo legal
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Antonio Jorge Pereira Júnior

As atitudes tirânicas de Alexandre de Moraes são evidentes em suas decisões e medidas que desrespeitam a Constituição e a lei. Aqueles que apoiam sua conduta por interesses políticos também são cúmplices de seus abusos. Além disso, autoridades que falharam em denunciar esses abusos, por medo ou conveniência política, podem ser responsabilizadas por prevaricação.

Desde 2019, vivenciamos uma espécie de ditadura judicial, onde expressar uma opinião desagradável a ele pode resultar na visita da polícia e na prisão sem o devido processo legal. Os efeitos dessa ação abusiva são devastadores, causando danos a pessoas, reputações, famílias e empresas. Não se engane: essa tirania é uma ameaça à democracia, mesmo quando alega protegê-la.

Face ao conluio de certa imprensa, é importante que você, caro leitor, busque informações para se libertar dessas manipulações. Recomendo que pesquise e leia as análises de Glenn Greenwald, Michael Shellenberger e Ian Miles Cheong sobre esses eventos. Após a ação de Elon Musk alguns dos numerosos abusos de autoridade de Alexandre de Moraes estão chocando e provocando reações em observadores internacionais.

Vale recordar ainda o caso de Daniel Silveira, condenado a uma pena longa (8 anos e 9 meses) por crime de opinião, que não existe no Brasil. Ali houve uma série de violações de direitos fundamentais. Moraes, especialmente interessado no aniquilamento do ex-deputado, desempenhou papéis múltiplos no processo, bloqueando bens e perfis até mesmo da esposa de Daniel, já após a condenação dele, para destruir também sua família, como requintes de crueldade.

Daniel foi preso sem pedido do Ministério Público, teve sua imunidade parlamentar desrespeitada e enfrentou detenção ilegal. Após passar por várias fases de prisão, foi condenado com base em uma lei revogada cinco meses antes, e teve seu indulto presidencial anulado. Moraes ainda determinou condições draconianas para sua progressão de regime, aplicou multa indevida a seu advogado e cancelou seus documentos pessoais, deixando-o em uma situação de limbo legal e econômico. A família também sofreu emocional e financeiramente com a situação, evidenciando um quadro de abuso de poder e desrespeito a vários direitos fundamentais.

 

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