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1º de Maio: a classe trabalhadora quer reconstruir o País
Opinião

1º de Maio: a classe trabalhadora quer reconstruir o País

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Wil Pereira, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT Ceará)

 (Foto: Divulgação )
Foto: Divulgação Wil Pereira, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT Ceará)

Celebramos mais um 1º de Maio, dia em que a classe trabalhadora, em todo o mundo, se reúne para rememorar lutas do passado, atualizar as pautas de reivindicações e planejar as lutas do futuro. No Brasil não é diferente. Após anos de ataques à democracia e à soberania nacional, perda de direitos e desmonte do serviço público, continuamos em busca da reconstrução do País a partir da agenda dos trabalhadores.

Neste sentido, o 1º de Maio traz consigo a oportunidade de diálogo sobre os desafios enfrentados pelos trabalhadores em suas lutas por melhores condições de trabalho e vida, e reafirmar as bandeiras de luta diante deste novo cenário político e econômico.

No ano passado, os trabalhadores comemoraram a retomada do diálogo com o Governo Federal e o retorno de políticas sociais. Em 2024, queremos mais. Estaremos nas ruas em luta por emprego decente, correção da tabela do Imposto de Renda, juros mais baixos, aposentadoria digna, salário igual para trabalho igual, revogação das reformas antipovo e valorização do serviço público. Não temos dúvidas de que essas bandeiras são essenciais para fortalecer a economia e a reconstrução do Brasil.

Também reforçamos a importância de eleger candidatos comprometidos com a classe trabalhadora, pois essa escolha impacta a vida de todos, sobretudo daqueles que mais necessitam do Estado.

Além disso, é preciso proteger os motoristas autônomos que atuam por meio de plataformas no transporte de pessoas e mercadorias. É por isso que a CUT apoia o PLC dos Motoristas (PLC 12/24), que está em análise no Congresso Nacional. O PLC permitirá que o motorista passe a ter proteção previdenciária e trabalhista, trabalho decente, capacidade de organização, representação e a garantia de uma remuneração mínima fixada em R$ 32,10 por hora trabalhada, o que para uma jornada de oito horas ou 176 horas/mês garante um piso salarial de R$ 5.650.

Portanto, ainda temos muitos desafios para enfrentar, mas avançaremos juntos, fortes e unidos em defesa de um país cada vez mais justo e solidário para todos e todas.

Viva o 1º de Maio dos trabalhadores e das trabalhadoras! n

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