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Socorro França: Um Ceará também para os migrantes
Opinião

Socorro França: Um Ceará também para os migrantes

Diariamente, promovemos o acolhimento e a orientação de migrantes que chegam ao Estado, auxiliando desde os primeiros processos de regularização documental e articulando com instituições de atendimento especializado
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Socorro França

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As duas últimas semanas de junho são marcadas pela celebração de uma série de datas voltadas aos migrantes. No Ceará, a Semana Estadual do Migrante e do Refugiado integra o Calendário Oficial de Eventos e de Datas Comemorativas do Estado, celebrada na semana do dia 25 de junho, Dia Nacional do Imigrante. Além disso, hoje (19) e amanhã (20) celebramos o Dia Nacional do Migrante e o Dia Mundial do Refugiado, respectivamente.

O trabalho com migrantes é realizado cotidianamente pela Secretaria dos Direitos Humanos do Ceará (Sedih), mais especificamente pelo Programa Estadual de Atenção ao Migrante, Refugiado e Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas.

Diariamente, promovemos o acolhimento e a orientação de migrantes que chegam ao Estado, auxiliando desde os primeiros processos de regularização documental e articulando com instituições de atendimento especializado.

Buscamos construir políticas públicas que contemplem os migrantes e os auxiliem na vida no Brasil. A realização da 1ª Conferência Estadual de Migração, Refúgio e Apatridia do Ceará, em março deste ano, é um exemplo disso. Na ocasião, o público da Conferência debateu questões e construiu propostas de políticas que atendam ms principais necessidades dos migrantes no estado e no país.

Além disso, nos últimos meses, nos debruçamos com afinco m pauta dos refugiados indígenas da etnia Warao, com uma ação interinstitucional, conduzida pela Sedih, para elaborar um plano de ação integrado direcionado a esses migrantes venezuelanos. Acompanhados pela Secretaria, o grupo de migrantes vem da Venezuela, a partir de um deslocamento forçado, em busca de melhores condições de vida no Brasil, e o plano contempla quatro frentes para contribuir com essa melhoria: saúde, educação, moradia e segurança alimentar.

O principal desse trabalho é compreender as necessidades de cada pessoa que chega ao Ceará, muitas vezes em situação de vulnerabilidade, com uma cultura diferente e até outro idioma. A máxima da atuação com migrantes é de que os direitos humanos também são para eles, e a vida digna que queremos para todos os cearenses, é válida também para cada estrangeiro que chega aqui.

 

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