Há trinta anos tramita no congresso um projeto para regulamentar jogos e cassinos. Durante o governo Sarney o presidente Doria da Embratur revidou esforços para aprovar este projeto, porém para o Nordeste apenas, como o objetivo de diminuir as desigualdades regionais com fomento ao turismo. Possivelmente ele utilizou a estratégia de Roosevelt, instigado pelo arquimilionário gângster Bergsy Siegel e outros megainvestidores do sindicato do crime, pressionaram o presidente dos EUA pela abertura de cassinos e ele respondeu: - Se querem jogar, que joguem no deserto! Assim surgiu Las Vegas (A cidade do Pecado) com dois hotéis cassinos gigantes; Rancho Las Vegas e Última Fronteira.
Este projeto já passou pela CCJ e deve ser aprovado e levado a sanção presidencial. No governo os Ministros do Turismo e da Fazenda são os principais interessados porque poderá gerar uma receita de 40 bilhões de reais e poderá duplicar o fluxo turístico em curto prazo. O projeto prevê um cassino em cada estado e 3 em São Paulo e dois no Rio, Minas, Amazonas e Pará. Nos EUA existem 1.000 cassinos gerando 780 bilhões de reais.
Existe uma resistência por parte da bancada evangélica no congresso e em outros setores da sociedade por vários motivos. Segundo a OMS a compulsão por jogos é uma droga igual a dependência química, o que pode levar o jogador e a família a falência, com uso de salários, empréstimos, penhoras etc. O jogo leva a obsessão pela riqueza e a bíblia diz em TEMOTEO I que este instinto é a razão de todos os males.
Segundo a CNBB o jogo destrói a moral e o caráter do homem e ainda o leva para outros vícios como a droga, a prostituição e ao crime. Esta é uma praga que a igreja combate há 3.000 anos, desde a velha Suméria onde o jogo começou. Somente Blair Nales, americano que ganhou 40.000 dólares no jogo dizia que foi um presente de Deus a sua sorte e por isto doou quase todo o dinheiro aos necessitados e ele dizia que o jogo, através da sorte pode ajudar a quem mais precisa.