Falar da carreira do maior comunicador do país parece contraditório para alguém que nasceu neste século, mas só reforça o impacto da figura de Silvio Santos no jeito de "fazer" televisão, ao longo dos últimos 60 anos.
Acordar numa manhã de sábado e tomar conhecimento da partida do ícone dos domingos na TV aberta é perceber que o alinhamento de astros apontou para o fim desse ciclo justamente nesse período da semana.
Saber que não haverá mais pegadinhas com Ivo Holanda, perguntas absurdas para os participantes dos jogo dos pontinhos, e até mesmo aquelas gincanas impossíveis, dói, mas lembrar dos inúmeros feitos conforta.
Deixar um legado é muito mais do que ser apenas uma referência do ramo, é entender a influência do rei do entretenimento numa roda de amigos, quando se é perguntado quem é o maior brasileiro da história e o nome de Senor Abravanel ser rapidamente lembrado. Alguém sempre solta: "Esse aí é gênio!".
Marcar gerações, criar formatos, revolucionar o cenário e gerar controvérsias. Essa parece ser a sina dos grandes.
Silvio Santos é, e sempre será, coisa nossa.