Mais notícias corroboram abusos de Alexandre de Moraes. As conversas dos que trabalhavam com ele no STF e TSE, publicadas por Glenn Greenwald e Fábio Serapião na Folha de S.Paulo, até o momento, mostram conduta persecutória seletiva, invenção de falsas denúncias, criação de narrativas para lesar desafetos, prática de censura para aniquilar a voz de quem ele desejava. São atos gravíssimos, passíveis de impeachment.
Vale notar que, acuado, Alexandre praticará mais violações de direitos contra pessoas e instituições, para tentar esconder as monstruosidades que estão vindo à tona. Como Dorian Gray, ele cometerá brutalidades (mais crimes de responsabilidade) para tentar impedir que o retrato nefasto de suas atrocidades seja visto por todos. Por exemplo, ele se adiantou para ser relator do inquérito que apura o vazamento das conversas. Se ele é vítima e, além disso, investigado, não poderia ser julgador.
Moraes, em sua falsa cruzada pela democracia, destruiu vidas e reputações, cerceou a liberdade de expressão, prendeu sem fundamento, ignorou e anulou atos do MP, afrontou o devido processo legal dos réus de 8 de janeiro, impediu a defesa de muitos nos inquéritos intermináveis e ilegais, ignorou a competência de instâncias judiciárias para julgar no STF quem ele desejava perseguir, atropelou o Congresso Nacional. São todos crimes de responsabilidade.
Até a "imprensa" que escondeu ou minimizou seus descalabros já não pode negar seu autoritarismo. Ele foi poupado por ela por quatro razões: 1) perseguia Bolsonaro e simpatizantes; 2) favoreceu Lula no TSE; 3) direcionou milhões do TSE para publicidade nessa mídia; 4) derrubou autuações da Receita Federal contra a Globo. Mas, diante das novas evidências, nem essa "velha mídia" poderá se calar.
No Senado, há número de assinaturas mais que suficiente para instaurar o processo de impeachment (portanto, legitimidade popular). Mas, o presidente da Casa não quer abrir tal processo, segundo se comenta, porque ele patrocina causas bilionárias que estão no STF. Então, ele não quer melindrar os ministros. Em razão disso, o povo, de quem emana o poder, voltará às ruas no próximo 7 de setembro para pressionar Pacheco a não usurpar a soberania popular. Será um novo 2013?