Lá no talvez ponto mais intrínseco da minha mente, a falta e a nostalgia se entrelaçam, abrindo um traçado imaginário dentro do meu eu sem início e sem saída, criando o tênue entre o alívio e o sufocante.
Nostalgia de um tempo bom que me trazia êxtase enquanto eu vivia e compartilhava o momento, mas manchado por concepções de um futuro salgado de "adultices".
Mas saudade... de tudo. De não ter nostalgia, de não pensar por além da conta, de não lembrar da existência a longo prazo a ponto de ser aprisionante... Sinto saudade de colo de mãe. Da meninice.
E o alívio vem, de amarras antigas desfareladas, até chegar a lembrança de que não sou mais novidade. Aos poucos, deixo de ser surpreendente, e me torno mais um grão de areia, entre nostalgias e faltas, me vejo ao relento da esperança do fôlego trazido apenas pelo novo.