O eterno terno pesar do pensar,
Verbos e correntes.
Tentando me sentir
Com meus dedos dentro de você.
A soma de experiências
Resultando em crises somáticas.
Me contentando com como me contam
Os cantos que me contém.
Penso não muito sobre às vezes que morri;
É moderado não checar o espelho.
Corpos mutilados,
Sociedade mutilada.
Eu e você
Sabemos onde começamos e onde terminamos.
Incertezas, inquietudes...
Beijar a tua boca
Você fica melhor calada.
Meu estômago...
Faixa preta em me comer.
Alegorias tensionais
Teus pulsos e apertos
Você se quebra porque só encaixo no quebrado.
E por falar em quebrado
Minhas palavras não dão grana.
Solipsismo facultativo
Idiossincrática
Frequência perigosa
Caçando catarse.
A gente tem que fazer valer a pena
Mesmo que nossos amigos tussam alto
Quarto ao lado.