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Tales M. de Sá Cavalcante: Um presente para os convidados
Opinião

Tales M. de Sá Cavalcante: Um presente para os convidados

Os que fizeram, fazem e farão a J. Macêdo provaram que empresários, além de crescimento econômico, geração de empregos com adequada remuneração, educação, responsabilidade social, podem também dar bons exemplos culturais
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 Tales de Sá Cavalcante, reitor do FB Uni e diretor-superintendente da Org. Educ. Farias Brito (Foto: Divulgação )
Foto: Divulgação Tales de Sá Cavalcante, reitor do FB Uni e diretor-superintendente da Org. Educ. Farias Brito

Para nosso estado, foi uma grande vitória a inauguração, em 1949, de sua primeira revenda de carros. J. Macêdo passava a representar a Jeep da Willys-Overland. Após alguns anos, o articulista e demais garotos residentes nas proximidades da empresa festejaram a instalação de um freezer no posto Willys, a funcionar na concessionária. O colaborador Eduardo manobrava a única bomba de gasolina existente e acumulava o seu trabalho com as vendas do único produto da "loja de conveniência" da época, a deliciosa Coca-Cola. Nos momentos raros de dinheiro no bolso, eu sentia um imenso prazer ao saborear o refrigerante.

Os 50 anos do qualificado grupo empresarial foram celebrados com uma exibição da Orquestra de Câmara da Filarmônica de Hamburgo. E, agora, J. Macêdo trouxe a outros convidados e a mim um outro tipo de prazer na comemoração de 85 anos e ingresso da terceira geração da corporação. Fomos presenteados com uma primorosa apresentação da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo. Os conceituados líderes do grupo, Roberto e Amarílio Macêdo, e seus companheiros de trabalho nos trouxeram Heitor Villa-Lobos, Carlos Gomes, Carl Maria von Weber, Alberto Ginastera e o cearense Alberto Nepomuceno em magistral performance da OSESP, no Theatro José de Alencar. 

O modelar empresário José Dias de Macêdo dizia: "Desde que criei a nossa empresa, sempre me preocupei em encontrar formas de torná-la sólida e duradoura." "Costumo dizer que procurei, em toda a minha vida, cercar-me de profissionais melhores do que eu."

Os que fizeram, fazem e farão a J. Macêdo, em especial, o grande gestor José Macêdo, pioneiro, ousado e empreendedor, provaram que empresários, além de crescimento econômico, geração de empregos com adequada remuneração, educação, responsabilidade social, podem também dar bons exemplos culturais. Por trazer 60 músicos e consequentes composições de alto nível, J. Macêdo faz a sua parte. Que os convidados, a concederem ao seu aparelho auditivo mais uma chance de ouvirem música erudita, resolvam oferecer chances a outros cearenses para que estes recebam, com maior frequência, tão preciosos acordes.

 

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