Na praça, no chão de terra,
Ou nas ruas de cimento,
Ecoa a voz do povo,
Carregada pelo vento.
É tempo de escolha, de decisão,
De plantar sementes novas no chão.
Mas que tipo de árvore iremos regar?
Com raízes profundas,
ou folhas no ar?
Promessas são feitas, vozes
se levantam,
O discurso é polido,
palavras encantam.
Mas a consciência é quem deve guiar,
Não basta só ouvir, é preciso pensar.
Não se vende o futuro
por ouro ilusório,
Pois o preço é amargo, e o custo
é notório.
Quem compra seu voto, rouba
seu direito,
E transforma esperança
em desalento estreito.
A eleição não é festa, não é só clamor,
É a chance de lutar pelo
justo, pelo amor.
É a força de um povo que sabe
o que quer,
Que deseja justiça, que espera
o que é certo e sincero.
O poder não está nas
mãos que mandam,
Mas naqueles que,
votando, demandam.
Que fazem do voto um ato consciente,
Um grito de luta, um sonho presente.
Olhos abertos, coração desperto,
A política é nosso campo aberto.
A colheita será fruto do que
se plantar,
E é tempo de, juntos, o mundo mudar.
Então pense, reflita, antes de agir,
Pois o futuro depende do que decidir.
E na urna, pequena, simples e só,
Está a força de um povo,
um destino maior.