Há de se voltar ao ano de 1966 quando o cearense e presidente Castelo Branco criou o Conselho Nacional de Turismo e a Embratur, órgão que iria ser responsável governamental pelo trato do turismo no país. A
partir daí se deu início uma ampla ação para tornar o turismo fator de desenvolvimento nacional e a proposição em 1969 de um Sistema Brasileiro de Turismo ensejou que todos os estados da federação criassem seus Órgãos Oficiais de Turismo e no Ceará a Emcetur em 1971. Neste período o Brasil vivia um momento de euforia produzido pelo "milagre econômico" e o turismo aparecia como um eixo indutor.
O Brasil era governado por Emilio Médici e o Ceará por César Cals e não se mediu esforço para criar as condições necessárias para o desenvolvimento da atividade. Assim projetos estruturantes foram implantados no estado, iniciando com uma empresa de economia mista que iniciou seus primeiros passos em um prédio na Praia de Iracema e posteriormente(1972) veio para a antiga cadeia pública (em prédio, já tombada pelo patrimônio histórico, construída em 1866, em estilo neoclássico), no centro histórico de Fortaleza, transformado em um Centro de Turismo (110 lojas de artesanato, galeria de artes, museu, centro de informações, restaurante típico, arena para shows e teatro de bolso), seguido pela construção de um Centro de Convenções, abertura de artérias para o turismo de praia e serra ainda estimulado pela implantação do Bondinho de Ubajara.
Importantes e criativas campanhas promocionais criadas pelos gênios de Chico Teófilo e Augusto Pontes levaram a marca da jangadinha cearense ser conhecida nacional e internacionalmente, além da proposição do Primeiro Plano Diretor de Turismo concluído no governo seguinte, tudo liderado pelo estadista Cesar Cals.
A Emcetur implantou e consolidou o turismo no Ceará com importantes ações que levaram o Estado a Pole position do turismo nacional, diferente do que se tem propagado hoje com o intuito de apagar esforços do passado, destruindo o antigo Centro de Convenções, quando a cidade carece de um equipamento de médio porte. Extinguiram a Empresa e tentaram apagar seu legado no turismo, Convenções, quando a cidade carece de um equipamento de médio porte.
Extinguiram a Empresa e tentaram apagar seu legado no turismo, representado pelo abandono do Centro de Turismo, lixando importantes iniciativas voltadas para a capacitação, sinalização turística etc. Não esquecendo contribuições na empresa de Everardo Montenegro, Auto Filho, Socorro Câmara, Glauber Portela, Francisco José Ferreira Gomes, Enrique Cassain, Augusto Oliveira, entre outros sem deixar de citar Barros Pinho e Rocha Magalhães e Tasso Jereissati, padrinhos do Prodetur, embrionado na diretoria técnica da Emcetur.