Fortaleza, capital que se destaca por sua beleza e calor humano, enfrenta desafios cada vez maiores em relação à sua infraestrutura. A busca por uma cidade mais gentil, que priorize a qualidade de vida de seus habitantes, passa pela urgente necessidade de repensar a mobilidade, a arborização e o desenho urbano.
A mobilidade urbana é um dos principais gargalos das metrópoles. Fortaleza não é exceção. A engenharia de tráfego tem papel basilar nesse processo, com a implementação de soluções como a gestão inteligente de semáforos e a criação de corredores exclusivos para ônibus.
A arborização pública, por sua vez, deve ser planejada de forma estratégica, levando em consideração as características climáticas locais e as necessidades da população. As árvores regulam a temperatura, reduzem a poluição do ar e melhoram a estética urbana. A escolha de espécies adequadas e o plantio em locais estratégicos, produzindo sombra, são essenciais para garantir o sucesso desse projeto.
Espaços públicos por excelência, os passeios são destinados à circulação de pedestres. No entanto, em muitas ruas de Fortaleza, são estreitos, irregulares e obstruídos por diversos obstáculos, como postes da rede elétrica e de iluminação, placas de sinalização, estacionamento irregular, entre outros. Essa situação dificulta a locomoção de pessoas de forma universal.
Fiações aéreas e outros equipamentos urbanos nas calçadas são problemas que afetam a paisagem da cidade e comprometem a segurança dos pedestres. A solução passa pela implantação de redes subterrâneas de energia elétrica e telecomunicações, pela racionalização da instalação de postes e pela normatização do uso e da ocupação do espaço público.
A engenharia e a arquitetura, dupla em constante integração na EXP Brasil, oferecem soluções técnicas e inovadoras para os desafios urbanos. É preciso investir em planejamento de longo prazo, com a participação da sociedade civil, para construir cidades mais humanas e sustentáveis. A gentileza urbana não é um luxo, mas um direito de todos os cidadãos.