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Rodrigo Nogueira: Uma nova oportunidade para Fortaleza e para o Ceará
Opinião

Rodrigo Nogueira: Uma nova oportunidade para Fortaleza e para o Ceará

Essa eleição é vital para sabermos o que queremos do nosso estado, se um domínio absoluto do PT ou um novo polo de oposição formado por André Fernandes e Roberto Claudio, com possibilidades reais de, em 2026, fazer frente ao Governo do PT
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Rodrigo Nogueira

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O resultado do segundo turno entre André Fernandes e Evandro Leitão em Fortaleza será decisivo para o futuro de Fortaleza e do Ceara. É um duelo de dois campos políticos opostos e de formas de fazer política opostas. De um lado, o jovem André Fernandes tem rodado a cidade e atraído multidões apenas com uma caixa de som, levando esperança de renovação. Agora impulsionado, no segundo turno, pelo apoio do maior prefeito que Fortaleza já teve, Roberto Cláudio. Por outro lado, Evandro Leitão, do PT, tem feito a política tradicional, grandes comícios que remontam a década de 90 com um palco enorme: inúmeros padrinhos políticos, uma coligação imensa e com promessa de um aumento na máquina pública, já precificada para atender a todos esses aliados.

Essa eleição é vital para sabermos o que queremos do nosso estado, se um domínio absoluto do PT ou um novo polo de oposição formado por André Fernandes e Roberto Claudio, com possibilidades reais de, em 2026, fazer frente ao Governo do PT. Lembro que, há mais ou menos um ano, o senador Ciro Nogueira fez uma "profecia" de que o PT não faria nenhum prefeito de capital nessas eleições, de fato o PT só tem alguma - remota - chance em Fortaleza. O que vimos nessa eleição no Brasil inteiro foi a direita prevalecendo sobre a esquerda.

Fortaleza é o maior PIB do Nordeste e quem mais gera empregos no Norte. Do ano de 2021 até hoje, foram mais de 53% dos empregos gerados no estado foram em Fortaleza, conquistamos isso com políticas públicas que incentivam o empreendedorismo, leis de incentivos fiscais que atraem grandes empresas e uma responsabilidade fiscal que possibilitou a Prefeitura fazer grandes investimentos em toda a nossa cidade.

Não podemos retroceder a uma política pública que foca em ações estéreis e em aparelhar a máquina pública para travestir o que se chama de política "assistencialista", estamos vendo estar fazendo o estado do Ceará retroceder com esse modelo. Precisamos nadar contra essa maré sem perder de vista o necessário o corte no custeio da máquina pública aliado ao fomento de políticas públicas que estimulem o mercado produtivo, o crédito orientado para pequenos empreendedores e programas de capacitação em massa.

O fortalezense terá que escolher entre a continuidade da política atual do governo do estado ou a renovação representada por André Fernandes.

Vale lembrar que, sem renovação, não há transformação, e sem transformação, não há evolução.

 

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