Informação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indica que, em 2023, 97,8% dos municípios do Ceará contavam com plano municipal da primeira infância. O cenário cearense elevou o índice da região Nordeste. O Ceará é o estado brasileiro com maior número de municípios com planos da primeira infância estruturados. Está bem acima da média do Nordeste, onde apenas 50% dos municípios contam com o planejamento. Em todo o País, o percentual é somente de 26,6%.
Atrás do Ceará, estão Rio Grande do Norte (59,3%), Maranhão (54,4%) e Pernambuco (51,9%). No extremo da pesquisa, nos estados em que menos de 10% de seus municípios elaboraram planos da primeira infância, figuram Minas Gerais (9,3%), Goiás (8,9%), Espírito Santo (7,7%) e Santa Catarina (5,8%).
Aqui no Estado, a construção dos planos municipais é resultado de um esforço do Governo do Ceará, sobretudo por meio do Mais Infância Ceará. Nessa construção coletiva que é cuidar das infâncias cearenses, temos trabalhado com cada um dos 184 municípios a importância de planejar as políticas públicas para a infância.
Em parceria com o Instituto da Infância (Ifan), dialogamos com os municípios em encontros regionalizados, identificamos potencialidades e fragilidades, e visualizamos metas, estratégias e indicadores importantes. Em seguida, os municípios construíram seus planos. Muitos deles articularam ações entre áreas como Assistência Social, Educação, Saúde, Cultura e outras, compreendendo a infância como um cuidado intersetorial.
A partir do momento em que cada gestão municipal se debruça sobre a infância e planeja ações e cuidados para essa fase da vida, podemos vislumbrar o cenário em que estaremos nos próximos anos. Neste ano, alcançamos os 100% dos municípios com seus planos, instrumentos que nos permitem planejar ações de pequeno, médio e longo prazo para as diferentes infâncias que temos no Estado.
Acredito que o Mais Infância, programa transformado em política pública, tem contribuído muito para colocar a infância no centro das discussões de gestão. Temos avançado na construção de espaços físicos para nossas crianças, e na forma de cuidar de nossos meninos e meninas. É isso que desejamos para que nosso Estado seja mais justo e cada vez mais humano.