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João Aglaylson: A ordem é não passar fome: Progresso é o Povo feliz
Opinião

João Aglaylson: A ordem é não passar fome: Progresso é o Povo feliz

O programa "Fortaleza Sem Fome", proposta de campanha do prefeito eleito, Evandro Leitão (PT), surge como um projeto fundamental. A ideia é expandir a rede de apoio iniciada há mais de um ano pelo "Ceará Sem Fome"
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João Aglaylson

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Há uma década, o Brasil era reconhecido pela ONU por sair do Mapa da Fome. Essa conquista foi perdida durante o governo Bolsonaro (PL), quando regredimos aos índices preocupantes de insegurança alimentar. Agora, novamente sob a gestão do presidente Lula (PT), retomamos o caminho certo.

Se no início dos anos 2000, a fome era predominantemente rural e concentrada em pequenas cidades, hoje, dados do IBGE apontam que ela está presente nas grandes cidades, reflexo de uma urbanização da miséria.

Segundo o Instituto Fome Zero, até outubro de 2024, conseguimos retirar 24 milhões de pessoas da situação de insegurança alimentar grave no país. Este dado sugere que o Brasil poderá sair do Mapa da Fome até 2026.

Neste cenário, o programa "Fortaleza Sem Fome", uma das propostas de campanha do prefeito eleito, Evandro Leitão (PT), surge como um projeto fundamental. A ideia é expandir a rede de apoio iniciada há mais de um ano pelo "Ceará Sem Fome". Criado pelo governador Elmano de Freitas, com apoio da primeira-dama Lia de Freitas, a iniciativa tem foco na construção de autonomia para os beneficiários.

São mais de 1.300 cozinhas sociais que já serviram cerca de 20 milhões de refeições. O programa também gerou empregos no setor alimentício e qualificação para inclusão social. Em 2023, foram aplicados mais de R$ 100 milhões na economia cearense com o uso do Cartão Ceará Sem Fome.

Com desafios semelhantes aos observados em outras grandes cidades, Fortaleza está pronta para implementar a estratégia. Além de expandir o número de cozinhas e o acesso das famílias aos cartões alimentação, o "Fortaleza Sem Fome" vai promover a agricultura urbana e iniciativas de educação nutricional. Essa luta é um esforço coletivo que envolve múltiplas frentes, desde a merenda escolar até os programas de assistência social e geração de emprego e renda.

É um investimento no futuro sustentável da cidade, priorizando o bem-estar e a dignidade humana. Assim, avançamos na construção de uma Fortaleza onde a fome e a pobreza deixarão de ser uma realidade, tornando-se parte de um passado que não desejamos repetir.

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