Será que existe um turista vestido de Papai Noel percorrendo em seu treno os continentes, distribuindo presentes para todos os moradores da terra na noite de Natal? Ou será uma ilusão ingênua?
Com certeza a ação de bondade do velhinho tem por objetivo fazer feliz todos que recebem seus presentes e no contexto deste clima festivo, cria-se uma esperança de uma renovação no ano que se aproxima.
No turismo, o turista é este Papai Noel caridoso que leva amizade, amor, paz, riqueza, emprego, renda, desenvolvimento e prosperidade, aos lugares ricos e pobres, beneficiando mais os pobres que os ricos. Segundo Maslow, em sua pirâmide de hierarquia das necessidades, no topo estão as classes abastadas em que o turismo é uma atividade de consumo suplementar, feito em uma escala bem maior, em função do excedente de renda. Dentro deste contexto o Papai Noel Turista dá mais a quem tem menos e menos a quem tem mais.
Países pobres, detentores de potencialidade, poderiam ter no turismo um atalho para seu sonhado desenvolvimento, com a ajuda do Papai Noel, alimentar a esperança de anos vindouros repletos de satisfação e realizações coletiva.
Que presentes turísticos, nós cearenses desejaríamos que as renas estivessem transportando em seu treno?
Em primeiro lugar que Governo do Estado e prefeituras, além de priorizar o turismo diante sua importância socioeconômica, fortalecesse parcerias eficazes e construtivas com uma visão técnica. Incluído também o seu tripé de apoio: Setor Privado, Sociedade e Academia.
A esperança maior do setor é que se possa, em conjunto, enfrentar os grandes desafios que se apresentam. O maior seria a segurança (criar os corredores turísticos de segurança, fortalecimento, modernização e ampliação da PMTUR, criar os conselhos turísticos distritais de segurança turística, fazer um plano de segurança turística etc.).
Outro ponto seria trocar uma gestão política partidária no turismo por uma gestão do conhecimento de alto nível científico, capaz de nortear com segurança ações Market oriented e investimentos públicos e privados, capacitação, planos com metas etc.
Não priorizar exclusivamente a parte econômica do turismo, desprezando a conceituação sistêmica da atividade e desfocando a sustentabilidade em seus aspectos sociais, culturais, jurídicos, ambientais etc.