Até os anos sessenta do século passado (Sec. XX) os canaviais e engenhos mantinham o progresso da região. A partir daí a cana continuava sendo plantada, mas os engenhos não mantinham o mesmo ritmo. Os donos de sítios que mandavam a cana para a Usina Cariri, continuaram por mais algum tempo. Alguns de melhores condições prosseguiram de modo mais contido o trabalho nos seus engenhos. Muitos desses, passados de pais pra filhos nesse período, foram os pioneiros da desistência. Não vingaram, infelizmente.
Com a instalação na década de setenta de agências do Banco do Brasil, Caixa Econômica e Bancesa em Redenção, projetou-se uma esperança de um novo progresso econômico na cidade e consequentemente em toda região. As políticas públicas não aconteceram e foi evidente a queda do desenvolvimento local. A região embora apta em outras produções agrícolas, como a banana em grande proporção, não recuperou o apogeu dos canaviais e engenhos de onde brotava a famosa "cachaça".
O que aconteceu para que se dissipasse toda aquela pulsante euforia? Diante do amplo cultivo da cana de açúcar, do grande número de engenhos com favorável desempenho, a que se atribui a extinção dessa atividade na região? Qual a razão de um só engenho ter sobrevivido? No caso a Douradinha.
Alguns fatores podem ser levados em conta.
Crises econômicas que abalaram o país nessa época, impostos elevados, uma administração pública não envolvida, desinteresse das novas gerações já em mudanças para a capital, mão de obra em extinção para esse tipo de trabalho. Faz sentido. A banana, produto de fácil cultura nas regiões serranas, contribuiria como atividade econômica regional, já que ali cercada de serras, onde abundam as plantações de milho, feijão, mandioca e outras espécies. A banana, depois da cana de açúcar, tornou-se a cultura mais pródiga da região, sendo Redenção e todo o Maciço os grandes produtores e fornecedores para o estado. Mas os tempos gloriosos dos canaviais, engenhos e cachaça boa permanecem na memória coletiva.