2025 chega com grandes desafios para o Brasil. Antes de apresentá-los, precisamos olhar para o passado. O início do governo Lula foi excessivamente desafiador. Infelizmente, no dia 8.1.2023, o Congresso Nacional e o STF foram invadidos por pessoas que não aceitavam a democracia. O presidente Lula e as instituições foram firmes e o regime democrático prevaleceu.
Naquele momento, como deputado federal, constatei que o principal desafio do Brasil era a busca da normalidade. Era necessário que o respeito e o diálogo entre as instituições prevalecessem. Que relações sadias entre Executivo e Legislativo estivessem presentes. E que as críticas injustas as instituições não fizessem parte do cotidiano da vida institucional. Reconheço que o governo Lula e as instituições, incluso os militares, tiveram a sabedoria de restabelecer a normalidade do funcionamento da democracia.
O governo Lula precisou restaurar programas sociais, dentre os quais, Minha Casa Minha Vida, Farmácia Popular, Mais Médicos. Além de ter aumentado o valor do Bolsa Família e ter criado a Bolsa Universitário. E, mais recentemente, o programa Mais professores. O Brasil precisa de políticas sociais efetivas que garantam o bem-estar de todos.
O ministro da Fazenda Fernando Haddad mostrou nestes dois anos de governo forte disposição para dialogar com o Congresso e com o mercado. Sou testemunha de que Haddad nunca abriu mão, junto com o Congresso Nacional, de debater e buscar soluções para o equilíbrio das contas públicas sem perder de vista um dos objetivos fundamentais do Estado: levar proteção social para os que precisam.
Governo Lula, senadores e deputados federais relegaram as disputas políticas e ideológicas e aprovaram com celeridade a reforma tributária que contribuirá fortemente para o desenvolvimento econômico com inclusão social. Chegamos a 2025 com a expectativa de 3,5% de crescimento econômico em 2024 e baixo desemprego.
Reconheço os desafios da inflação e dos juros altos. Mas observo que governo e Banco Central estão atentos. Reconheço o desafio do controle do gasto público. Mas temos que enfrentá-los com sensibilidade social. Reconheço o desafio de que a economia brasileira não pode entrar em estágio de dominância fiscal. Por isto, tenho absoluta certeza de que ações para limitar o déficit público serão definidos.
Importante que incentivos e proteção aos empreendedores estejam como prioridade governamental. E, por fim, temos o desafio do governo Trump. Mas tenho certeza de que a diplomacia brasileira optará pelo diálogo e fortalecimento das relações comerciais com os Estados Unidos e o mundo.