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Francisco Souto: Pacientes de UTI: alta eficaz e segura
Opinião

Francisco Souto: Pacientes de UTI: alta eficaz e segura

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Francisco Souto. Vice-presidente de Operações Hapvida. (Foto: Arquivo Pessoal)
Foto: Arquivo Pessoal Francisco Souto. Vice-presidente de Operações Hapvida.

A experiência em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é desafiadora. Porém, com atenção profissional e eficácia no atendimento, os resultados podem ser melhores do que os esperados.

Em um panorama, as cinco categorias diagnósticas que mais levam os brasileiros adultos às UTIs, a partir de internações clínicas, são infecção/sepse, questões cardiovasculares, neurológicas/psiquiátricas, respiratórias e gastrointestinais, segundo levantamento de 2024, do projeto UTIs Brasileiras, realizado a partir de uma parceria entre a AMIB (Associação de Medicina Intensiva Brasileira) e a EPIMED.

Sabendo disso, é muito importante ter uma estrutura de saúde bem organizada para assegurar o melhor tempo-resposta em casos críticos, por meio de um atendimento rápido e eficiente, apoiado em tecnologia, além de estratégias de acolhimento, a fim de resolver a doença do paciente.

Os principais fatores que definem o prognóstico de cura e de sobrevida pós-internações em UTIs estão relacionados ao tempo de identificação da gravidade da condição do paciente e à eficiência em solucionar o problema logo nos primeiros momentos do atendimento.

Um exemplo positivo é o da Hapvida, que desenvolveu, há alguns anos, um protocolo de acompanhamento da jornada do paciente que começa na porta de entrada do pronto-socorro, onde a equipe verifica as condições do indivíduo e, de acordo com os sinais vitais e os sintomas, identifica a gravidade da situação. Se for um caso considerado grave, a equipe aciona o TeleGrave, uma ferramenta de telemedicina, na qual o médico recebe todo o suporte para que essa pessoa chegue de forma mais ágil à UTI, inclusive com o plano de cuidados pronto.

Um índice importante é a Taxa de Mortalidade Padronizada (SMR). Imagine um radar que mostra se um hospital está fazendo melhor ou pior do que o esperado. Se o índice for menor que 1, o resultado é melhor do que o previsto, pois apresenta uma mortalidade mais baixa. Se for maior que 1, a mortalidade é mais alta e, certamente, os protocolos precisam ser revistos.

Agora, vamos aos números. Segundo dados de 2024, a média nacional das UTIs é de 0,95. A Hapvida tem um índice de 0,59, enquanto as UTIs privadas têm uma média de 0,75. Em resumo, quanto menor a taxa, melhor.

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