Nos últimos anos, o Brasil tem enfrentado uma crise severa de desinformação, agravada pelo avanço descontrolado dos meios tecnológicos. Com a ascensão das redes sociais e o fácil acesso à internet, a propagação de notícias falsas tornou-se um dos maiores desafios.

Embora os avanços digitais tragam benefícios, eles estão sendo muito utilizados como ferramentas de manipulação, sobretudo na esfera política. O culto à ignorância tem se tornado cada vez mais comum, alimentado por uma conduta onde a desinformação se confunde com a verdade.

Vivemos um momento crítico de alienação global, em que o domínio da grande mídia tem causado uma fragmentação cognitiva preocupante. Isso faz com que informações verdadeiras sejam distorcidas e percebidas como falsas, enquanto narrativas enganosas ganham força.

As plataformas digitais, que outrora serviam como espaço de troca de informações confiáveis, tornaram-se verdadeiros campos de batalha política. Essas ferramentas, agora apropriadas por personalidades e grupos com interesses escusos, são usadas para disseminar ignorânciae manipular a opinião pública, impactando sobretudo,os mais vulneráveis.

Um dos métodos mais usados nessa alienação política é a exploração de figuras religiosas para promover interesses próprios. Esses atores utilizam a retórica de "princípios cristãos" como uma estratégia para ganhar fama, influência e seguidores, muitas vezes deturpando valores e crenças de forma oportunista.

O bombardeio constante de conteúdos enganosos tem gerado mudança proposital na percepção do povo. Esse obstáculo tem causado sequelas direta na formação da nova geração, que cresce em um ambiente tomado por narrativas falsas.

Essa dinâmica não apenas banaliza a perda de valores, mas também tem como objetivo disseminar ódio, fomentar conflitos e perpetuar a desinformação. A nova geração, ao mesmo tempo que está exposta a esses riscos, merece acesso à informação confiável, aliado à informação crítica e ao uso consciente das redes sociais.