Você foi um filho abençoado
Um irmão, dentro do exemplar
Amigo e colega,
por todos admirado
Um parente,
em largo patamar.
Um profissional bem definido
Entre as linhas da sabedoria
De raciocínio rápido,
abastecido
Seu encéfalo!
Carregada bateria.
Eu, seu primo
em segundo grau
Passei com você,
diversos momentos
Quaresmas,
sem o velho bacalhau
Roupas e calçados,
em feios paramentos.
Nos estudos,
caminhamos lado a lado
Grupo Escolar,
primário, ginásio e colegial
Na pensão de dona Edite,
alojados
Rua Senador Alencar,
da bela capital.
Dia dezoito de fevereiro
Ano dois mil e vinte e um
Ediberto! Seu dia derradeiro
Dos Carvalho, o filho Incomum.
Seu corpo, ao solo desceu
Sua alma, para o Céu subiu
Na inteligência, grande apogeu
Nos cálculos, muito bem agiu.
Hoje, dezoito de fevereiro
Ano, dois mil e vinte e cinco
Quatro anos,
sem o grande brasileiro
Nas portas familiares,
um forte trinco.
EDIBERTO!
Em nossas memórias
Sua presença, sempre estará
Você, entre todos, fez história
Que o tempo, jamais apagará.
Ouvindo as Trombetas Angelicais
Descanse em paz,
junto ao BOM DEUS.