Uma das minhas principais lutas no parlamento é aprovar leis e destravar processos relacionados ao desenvolvimento da agropecuária. Por conta da condição climática, durante séculos, nosso Estado foi tratado como um território onde a agricultura de subsistência era a única alternativa. Por conta disso, o governo Tasso abusou de incentivos fiscais para trazer indústrias pra cá.
Este cenário mudou, num ciclo virtuoso iniciado no governo Cid Gomes. O Ceará é hoje referência em segurança hídrica e convivência com o semiárido.
No plano federal, os governos petistas apostaram no crédito por meio de agências de fomento e bancos públicos.
Os movimentos sociais ocuparam terras improdutivas e criaram cooperativas. O MST é uma potência produtiva. Os órgãos técnicos se aproximaram dos pequenos produtores e a agricultura familiar tornou-se uma realidade.
Em 2023, o agronegócio empregou mais que a indústria no Brasil: 28,3 milhões de pessoas, 26,8% dos empregos.
O Ceará vive outra realidade. E tenho orgulho de fazer parte dessa mudança, como ex-titular da Secretaria de Desenvolvimento Agrário e hoje presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Agricultura Familiar, Pecuária e Pesca.
O Estado investiu em infraestrutura, com melhorias nas estradas e instalações portuárias, distribuição de energia e recursos hídricos.
Paralelamente, ampliou a política de mecanização no campo, o acesso à assistência técnica, o fornecimento de sementes com alto grau de germinação e fortaleceu o comércio.
O documento "Conjuntura: Agricultura do Ceará - Análise Comparativa 2023-2024", da Secretaria do Desenvolvimento Econômico (SDE), mostra que agronegócio cearense registrou saldo positivo em 2024.
A produção total no Estado passou de 5,39 milhões de toneladas em 2023 para 6,79 milhões, um crescimento de 26%. Os últimos bons invernos favoreceram o aumento de hectares plantados para 1.640.998.
A agricultura irrigada representa 5,9% da área total cultivada, sendo responsável por 37,1% da produção.
Com os governos Elmano e Lula, os avanços não param. A Transnordestina vai intensificar a distribuição. E os programas de incentivo aos pequenos produtores estão mais robustos. A agropecuária como negócio é uma realidade no Ceará. n