Neste 1º de Maio, a classe trabalhadora cearense volta às ruas de Fortaleza para reafirmar suas bandeiras históricas e enfrentar os desafios do presente. Este é um momento importante de união e luta, em que trabalhadores e trabalhadoras de diversas categorias se manifestam por direitos que são fundamentais para a melhoria de nossas condições de vida e de trabalho. A redução da jornada de trabalho, sem redução salarial, é uma dessas lutas, que ganha novo fôlego diante das transformações no mundo do trabalho e das crescentes necessidades da nossa sociedade.
A jornada de 40 horas semanais, sem perda salarial, não é apenas uma reivindicação justa, mas também uma medida necessária para melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores e para estimular a criação de mais empregos. Com mais tempo livre, será possível distribuir de forma mais equitativa o trabalho, permitindo que os trabalhadores tenham tempo para cuidar de suas famílias, descansar e usufruir de uma vida mais equilibrada. Além disso, o fim da escala 6x1, que submete os trabalhadores a longas jornadas seguidas de um único dia de descanso, é essencial para garantir o direito ao descanso adequado e ao convívio social, especialmente para os trabalhadores do setor de serviços.
Além das questões trabalhistas, a classe trabalhadora segue firme na defesa da democracia. Estamos atentos e combatemos qualquer tentativa de anistiar golpistas. Aqueles que atentaram contra o Estado Democrático de Direito precisam ser responsabilizados com todo o rigor da lei — anistia é impunidade, e não podemos permitir que crimes contra a democracia fiquem impunes.
Para fortalecer essa pauta, a CUT, junto com as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, lançou o Plebiscito Popular 2025. Esta é uma iniciativa que busca ouvir a população sobre a redução da jornada de trabalho, o fim da escala 6x1, a justiça tributária, com a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, e a taxação dos super-ricos. A participação popular é fundamental para pressionar o Congresso Nacional e construir políticas públicas que realmente atendam aos interesses da maioria da população.
Neste 1º de Maio, convocamos todos os trabalhadores e trabalhadoras a se unirem nessa luta. A unidade da classe trabalhadora é a nossa maior força para conquistar direitos e construir um Brasil mais justo, mais igualitário e democrático para todos.