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Domingos Neto: A agenda que queremos para os nossos filhos
Opinião

Domingos Neto: A agenda que queremos para os nossos filhos

Meu trabalho como parlamentar tem sido cada vez mais voltado à proteção da infância. Uma das grandes preocupações é o universo digital. Hoje, 89% das crianças e adolescentes estão conectados à internet
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Domingos Neto, deputado federal (Foto: O POVO)
Foto: O POVO Domingos Neto, deputado federal

Na última terça-feira, vivi pela terceira vez a emoção de ser pai. Para completar essa alegria, meu filho Vicente veio ao mundo justamente no dia do meu aniversário, 29 de abril. Receber mais um bebê encheu nossa casa de esperança. Tomás e Cecília prometeram à mãe, Livia, que vão cuidar e proteger o irmãozinho para sempre (até a primeira briga de criança, rs). E é impossível não pensar, nesse momento tão especial, no futuro que estamos construindo para eles.

Por isso, meu trabalho como parlamentar tem sido cada vez mais voltado à proteção da infância. Uma das grandes preocupações é o universo digital. Hoje, 89% das crianças e adolescentes estão conectados à internet, muitas vezes sem o preparo necessário para lidar com os riscos online. Em 2024, demos um passo importante com a aprovação do projeto que proíbe o uso de celulares em sala de aula — texto que incorporou minha proposta. Essa regulamentação é fundamental para garantir foco no aprendizado, combater o cyberbullying e promover um ambiente escolar mais saudável.

Também apresentei medidas para proteger crianças da exploração comercial, como a emenda que proíbe o uso de suas imagens em propagandas de apostas esportivas, as chamadas “bets”. É um setor que movimenta bilhões, mas precisamos proteger os mais vulneráveis.

Outro avanço importante foi a aprovação, na Câmara, do chamado “PL Larissa Manoela”, que busca proteger menores que geram renda, mas não têm controle sobre seus próprios bens. O texto estabelece regras de transparência, prestação de contas e impede que pais negociem o patrimônio dos filhos sem autorização judicial.

As mudanças climáticas também exigem atenção urgente. Fenômenos extremos como secas, enchentes e ondas de calor estão mais frequentes e intensos, afetando diretamente crianças e adolescentes. Milhares de famílias brasileiras enfrentam insegurança alimentar, falta de água potável e a destruição de suas casas. Proteger o meio ambiente é também proteger a infância.

Pelo Vicente, pela Cecília, pelo Tomás e por milhões de crianças brasileiras, sigo firme nesse compromisso!

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