Minha esposa constatoua versatilidade e empatia quando realizou um diagnóstico de designcom um programa de inteligência artificial. Um amigo estudioso da língua alemã, comentou que frente às experiências presenciais em escolas de idiomas, o programa online com IA para ensino do alemão é muito mais eficiente, barato e prático. Em qual outro sistema o uso de inteligência artificial já lhe surpreendeu?
Alan Turing, em 1950, criou o teste Turing, para verificar se uma IA conseguisse conversar com seres humanos a ponto de enganar e ser considerado como humano. Desde então, nenhum resultado mostrava esta percepção. Agora, pesquisadores da Universidade da Califórnia, em testes com 300 participantes, conversaram em computador com humanos e com IA. Ao final identificavam “Quem era o humano?”. O resultado: 73% identificaram as IAs como humanos e 67% identificaram os humanos como humanos.
Percebemos a evolução nas capacidades dos programas de Inteligência Artificial nas mais variadas áreas. Na década de 60, Gordon Moore, criou a chamada Lei de Moore: previu a dobra na capacidade de processamento dos computadores a cada dois anos. Agora temos uma nova constatação, aplicada às capacidades das IAs. Elas dobram seu desempenho em 7 meses! Isto significa que em 2 anos os principais programas de IA terão 10 vezes mais capacidades que hoje. Em 5 anos este crescimento exponencial será 384 vezes do que é atualmente.
Inteligência artificial e robótica irão aumentar e muito nossa dependência e ressaltar dificuldades para a convivência humana.Jude Law, no filme da ficção científica “IA: Inteligência Artificial”, de Spielberg, já em 2001, nos apresenta o robô humanoide Jigolo Joe. Um profissional do sexo, que se afirma melhor que os humanos.
Tempos complexos estão chegando para a humanidade e nossas escolhas, nas relações afetivas, no trabalho e no convívio social. No mundo digital, cruzamos o Cabo da Boa Esperança, também conhecido como Cabo das Tormentas. Mesmo sendo céticos, precisamos nos preparar.