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Dayanny e Wagner recorrem a ministro da Justiça sobre câmeras em apartamento
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Dayanny e Wagner recorrem a ministro da Justiça sobre câmeras em apartamento

| PRIVACIDADE | Câmeras foram encontradas na residência da deputada em Brasília. Equipamento teria sido colocado antes de a parlamentar alugar
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DAYANY e Wagner com ministro interino da Justiça (Foto: Divulgação/assessoria Dayany Bittencourt)
Foto: Divulgação/assessoria Dayany Bittencourt DAYANY e Wagner com ministro interino da Justiça

A deputada federal Dayany Bittencourt e o marido Capitão Wagner, ex-deputado federal e pré-candidato a prefeito de Fortaleza, ambos do União Brasil, foram nesta quarta-feira, 24, ao Ministério da Justiça e Segurança Pública solicitar ajuda da Polícia Federal sobre as câmeras encontradas no apartamento da parlamentar, em Brasília.

Eles foram recebidos pelo ministro interino Manoel Carlos de Almeida Neto. Segundo o casal, o chefe em exercício da pasta se comprometeu a encaminhar solicitação formal à PF. Além disso, o ministro garantiu que a corporação tomaria todas as providências cabíveis.

"Este encontro representa mais passo importante na busca pela verdade e pela justiça, e nós reiteramos o nosso compromisso em cooperar plenamente com as autoridades durante todo o processo investigativo", relatou Dayany.

Wagner também se manifestou. "Precisamos garantir a lisura dessa investigação, afinal, é segurança e a privacidade não apenas da Dayany, mas de todos as outras pessoas que passaram pelo hotel nesses anos em que as câmeras estavam lá, vigiando todos".

Quatro câmaras escondidas foram encontradas no apartamento da parlamentar em Brasília. Uma delas estava dentro banheiro. O inquérito concluiu que a instalação não teria objetivo de espioná-la. A parlamentar começou a morar no prédio em 21 de agosto de 2023. No dia 28, uma semana depois, assessores dela identificaram as câmeras escondidas.

"Diante dos depoimentos colhidos, não restam dúvidas de que a instalação encontrada na unidade 2053 foi feita anteriormente à sua locação pela comunicante/vítima da ocorrência, DAYANY, descartando portanto a suspeita de que ela fosse o alvo da ação", afirma a Polícia Civil do Distrito Federal em inquérito ao qual O POVO teve acesso.

O antigo dono do imóvel, um dentista de 64 anos, afirma em depoimento colocou os equipamentos na residência porque desconfiava que a camareira estava roubando objetos. Ele morou no lugar entre 2011 e 2020.

"No entanto, o declarante (o dono do imóvel) diz que nunca aprendeu a acessar o sistema corretamente de modo que as câmeras não cumpriram com sua finalidade", consta em trecho do documento de 68 páginas.

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